Feira de rua ocupa a Praça da Sé a partir de setembro

Realizado pelo Instituto ACM, evento gratuito foi lançado nesta terça-feira (20) na Rede Bahia

  • Foto do(a) author(a) Laura Fernades
  • Laura Fernades

Publicado em 20 de agosto de 2018 às 14:09

- Atualizado há um ano

. Crédito: Mauro Akin Nassor

Artesanato, moda, gastronomia, antiguidade, música e atrações infantis fazem parte da Feira da Sé, evento gratuito que foi lançado nesta terça-feira (20), na Rede Bahia. Marcada para acontecer no dia 15 de setembro, das 10h às 18h, na Praça da Sé, no Centro Histórico, a feira é uma realização do Instituto Antonio Carlos Magalhães de Ação, Cidadania e Memória e conta com apoio do Sebrae, da Prefeitura Municipal de Salvador, do Senac, da Rede Bahia e do Delta Parking.

Cerca de 60 expositores vão participar do evento que faz parte da Semana de Ação, Cidadania e Memória e é inspirado nas principais feiras de rua do mundo, como a tradicional Benedito Calixto, em São Paulo. A ideia é valorizar a cultura baiana e, até quarta-feira (22), os interessados em expor podem se inscrever no site do Instituto ACM. A partir da primeira edição, a proposta é criar uma associação composta por expositores, poder público e sociedade civil para realizar a feira uma vez por mês até o final do ano.

Durante o evento de lançamento, a diretora executiva do Instituto ACM, Claudia Vaz, destacou a importância de um projeto que valorize a cultura baiana em um lugar tão significativo como o Centro Histórico. “Temos a missão de valorizar a economia local, trazer lazer e entretenimento e dinamizar um espaço público tão importante como o Centro. A ocupação do espaço público é importante e a gente vai poder dinamizar bem a Praça, transformar ela em um espaço de educação, cultura e lazer”, afirmou.

Secretário Geral do Sebrae, José Sérgio Costa destacou que a proposta da feira está no DNA do Sebrae e que é importante para a profissionalização local. “Essa feira vai ter um caráter pedagógico para outros eventos e espaços para mostrar o que a Bahia tem de cultura, artesanato... Vamos fazer de maneira saudável, ensinando, capacitando, porque isso gira a economia”, ressaltou. 

Apesar de rica, a produção local muitas vezes é pouco aproveitada e a feira chega para mudar esse quadro, lembrou a representante do Senac, Monique Badaró. “Temos uma produção belíssima no estado, mas não conseguimos escoar, ela fica localizada, o que põe em risco a própria existência de produção do artesanato. Então, uma atividade como essa vai impulsionar”, comemorou.

Enxergar “a cara da Bahia”, através da feira, foi outro ponto destacado no evento de lançamento, pelo representante do Delta Park, Luis Fortes. “As pessoas que vêm para cá, enxergam Salvador no Centro histórico, mas vão conseguir enxergar a Bahia. É uma iniciativa extremamente importante, não só pela questão do turismo, mas da própria sustentabilidade e visibilidade que pode dar para a Bahia”, elogiou.

A acionista do CORREIO, Renata Correia, destacou que a feira presta uma importante contribuição ao fomentar a cultura, a economia e o turismo, “que é um tripé que faz todo o sentido”. Além disso, ressaltou é necessário promover o resgate da cultura e “das diversas Bahias” que existem aqui. “Esse evento desperta o interesse dos próprios baianos. A gente vai para tão mais longe e esquece de explorar as novidades daqui”, pontuou. Renata Correia destacou o papel da feira no fomento da cultura, economia e turismo, promovendo o resgate da diversidade baiana (Foto: Mauro Akin Nassor) Presidente da Rede Bahia, Antonio Carlos Júnior destacou que a empresa está sempre à frente dos principais movimentos que envolvem o desenvolvimento cultural, econômico e social do estado. “Essa oportunidade é muito importante pra que a gente possa retomar essa questão do artesanato, do trabalho do artesão baiano em um local que é muito simbólico para cidade e para o estado. Fazer uma movimentação desse tipo, no Centro Histórico, é da maior importância. É uma grande chance para os artistas baianos, porque muita coisa fica escondida”, destacou.