Fernando Haddad faz afago na Polícia Federal

Presidenciável do PT prometeu dobrar o contingente da corporação

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  • Da Redação

Publicado em 25 de outubro de 2018 às 06:00

- Atualizado há um ano

O candidato do PT à Presidência, Fernando Haddad, prometeu ontem, ao participar de sabatina na rádio CBN, dobrar o contingente da Polícia Federal. “A PF é uma das coisas mais baratas do país frente ao resultado que dá. É uma polícia que dá lucro para o país”, disse, citando a atuação da corporação nas fronteiras - mas sem fazer nenhuma referência à operação Lava Jato. 

Para Haddad, o candidato do PSL, Jair Bolsonaro, não entende de segurança, embora seja identificado com o tema. O petista criticou a proposta de redução da maioridade penal do adversário e afirmou que ela pode aumentar o problema, pois fará com que o crime organizado passe a recrutar integrantes cada vez mais jovens. “Ele (Bolsonaro) nunca aprovou um projeto de segurança em 28 anos de mandato”, disse Haddad. 

Na sabatina, o ex-prefeito de São Paulo afirmou que o PT fez ajustes em seu programa no segundo turno para contemplar pontos levantados pelos partidos que passaram a apoiar sua candidatura, como o PSOL. Também alterou temas que, segundo ele, estavam sendo explorados por Bolsonaro nas redes sociais. Ao responder às perguntas dos ouvintes, Haddad prometeu, entre outras coisas, cortar o auxílio- moradia dos juízes.

Gás de cozinha

O candidato do PT prometeu controlar o preço do gás de cozinha, como já havia feito em outras ocasiões, mas garantiu que não interferirá nos preços dos outros derivados da Petrobras. Segundo ele, é possível fixar o preço do botijão, que é item da cesta básica, em R$ 49, valor cerca de 35% menor que os atuais  R$ 75. 

Para o candidato do PT, o governo de Michel Temer já interferiu na política de preços da Petrobras ao criar o subsídio para o diesel, após a greve dos caminhoneiros. Atuar no segmento de gás é uma medida de cunho social, já que o botijão é item da cesta básica. 

“Os caminhoneiros têm poder de fogo muito grande. Pararam o país e quase derrubaram o governo Temer. A dona de casa não tem. Vou cuidar da dona de casa. Vou controlar o preço do gás. No que não é item da cesta básica, não (vou interferir)”, afirmou Haddad.

Críticas de Mano Brown marcam ato do PT

Um discurso crítico do rapper Mano Brown marcou um ato de campanha de Fernando Haddad (PT) no Rio de Janeiro, ontem. O cantor e compositor criticou o clima de festa e de otimismo do evento, que clamava por uma virada sobre Jair Bolsonaro (PSL), e culpou a falha de comunicação do PT com os eleitores das classes populares pela eleição do militar, que considera definida.

“Se não está conseguindo falar a língua do povo, vai perder mesmo. Falar bem do PT para a torcida do PT é fácil. Tem uma multidão que não está aqui que precisa ser conquistada”, disse o rapper, que ouviu algumas vaias. De acordo com a organização, 70 mil pessoas estavam presentes na praça abaixo dos Arcos da Lapa. “Não gosto do clima de festa. O que mata a gente é a cegueira e o fanatismo. Se somos o partido dos trabalhadores, temos que entender o que o povo quer. Se não sabe, volta para a base e vai procurar saber”, disse. 

Ao discursar no encerramento do ato, Fernando Haddad disse que respeitava e entendia o que disse Mano Brown. “O que ele disse é sério”, afirmou o candidato do PT, defendendo que é preciso “dar razão” às pessoas que estão votando em jair Bolsonaro não porque confiam nele, mas porque “estão desesperadas”. 

“Tem irmãos e irmãs nossos que estão na periferia revoltados com tudo que está acontecendo e com razão. Temos que, nesta semana, abraçar essas pessoas, que sempre estiveram conosco”, disse. 

Presente no evento, o músico Caetano Veloso também comentou a fala de Brown. “Eu acho que a fala de Mano Brown é muito importante, porque traz a complexidade do nosso momento. A mera festa pode parecer que temos uma mensagem simples a passar”, afirmou.  GMT Detectar idiomaAfricânerAlbanêsAlemãoAmáricoArabeArmênioAzerbaijanoBascoBengaliBielo-russoBirmanêsBósnioBúlgaroCanarêsCatalãoCazaqueCebuanoChicheuaChinês simpChinês tradChonaCingalêsCoreanoCorsoCrioulo haitianoCroataCurdoDinamarquêsEslovacoEslovenoEspanholEsperantoEstonianoFilipinoFinlandêsFrancêsFrísioGaélico escocêsGalegoGalêsGeorgianoGregoGuzerateHauçaHavaianoHebraicoHindiHmongHolandêsHúngaroIgboIídicheIndonésioInglêsIorubaIrlandêsIslandêsItalianoJaponêsJavanêsKhmerLaosianoLatimLetãoLituanoLuxemburguêsMacedônicoMalaialaMalaioMalgaxeMaltêsMaoriMarataMongolNepalêsNorueguêsPachtoPersaPolonêsPortuguêsPunjabiQuirguizRomenoRussoSamoanoSérvioSessotoSindiSomaliSuaíleSuecoSundanêsTadjiqueTailandêsTâmilTchecoTelugoTurcoUcranianoUrduUzbequeVietnamitaXhosaZulu AfricânerAlbanêsAlemãoAmáricoArabeArmênioAzerbaijanoBascoBengaliBielo-russoBirmanêsBósnioBúlgaroCanarêsCatalãoCazaqueCebuanoChicheuaChinês simpChinês tradChonaCingalêsCoreanoCorsoCrioulo haitianoCroataCurdoDinamarquêsEslovacoEslovenoEspanholEsperantoEstonianoFilipinoFinlandêsFrancêsFrísioGaélico escocêsGalegoGalêsGeorgianoGregoGuzerateHauçaHavaianoHebraicoHindiHmongHolandêsHúngaroIgboIídicheIndonésioInglêsIorubaIrlandêsIslandêsItalianoJaponêsJavanêsKhmerLaosianoLatimLetãoLituanoLuxemburguêsMacedônicoMalaialaMalaioMalgaxeMaltêsMaoriMarataMongolNepalêsNorueguêsPachtoPersaPolonêsPortuguêsPunjabiQuirguizRomenoRussoSamoanoSérvioSessotoSindiSomaliSuaíleSuecoSundanêsTadjiqueTailandêsTâmilTchecoTelugoTurcoUcranianoUrduUzbequeVietnamitaXhosaZulu A função de fala é limitada a 200 caracteres Opções : Histórico : Comentários : Donate Encerrar