Festa e batuque: torcida brasileira solta o grito no Dique

Mar verde e amarelo tomou conta do entorno da Fonte Nova antes da partida contra a Venezuela

  • Foto do(a) author(a) Gabriel Rodrigues
  • Gabriel Rodrigues

Publicado em 18 de junho de 2019 às 21:46

- Atualizado há um ano

. Crédito: Gabriel Rodrigues/CORREIO

As ruas do entorno do Dique do Tororó foram pintadas de verde e amarelo. Aliás, verde, amarelo e um algumas pitadas de vinho. Antes de a bola rolar no duelo entre Brasil e Venezuela, nesta terça-feira (18), na Fonte Nova, a festa foi feita solta frente ao estádio. O batuque da percussão do Movimento Verde e Amarelo deu o tom. Músicas como ‘Brasilzão’, que lembra as conquistas brasileiras, foram entoadas a plenos pulmões.

Pai e filho, Evando Tenório e João Guilherme saíram de Garanhuns, em Pernambuco apenas para acompanhar os jogos da Copa América em Salvador. Antes do duelo entre Brasil e Venezuela, eles estiveram na Fonte Nova na vitória da Colômbia sobre a Argentina. Depois de Salvador, eles vão seguir o caminho da Seleção no restante do torneio.

"A festa aqui é um sucesso total. Já estive em Salvador antes, trouxe meu filho pela primeira vez. Depois daqui vamos acompanhar as quartas, semifinal e final", explicou Evando. Já o garoto de 17 anos lamentou Recife não ter sido escolhida como uma das sedes. Evando e João Guilherme vieram de Recife para ver a Seleção em Salvador (foto: Gabriel Rodrigues/CORREIO) "Infelizmente outras cidades do Nordeste como Recife e Maceió ficaram fora, tenho certeza que os jogos seriam lotados nesses lugares. Mas já que não foram escolhidos, tivemos que vir curtir aqui em Salvador, que é uma cidade maravilhosa", disse.

Já o paranaense Darci Fernandes marcou presença em Salvador pela quinta vez. Antes ele esteve na Fonte Nova na Copa do Mundo de 2014, na Copa das Confederações de 2013 e nos Jogos Olímpicos, em 2016. Na camisa, o paranaense ostentava com orgulho a quantidade de Copas do Mundo que já participou: dez.

"São dez Copas do Mundo, dez olimpíadas e sete Copas América. Hoje nós temos que ganhar para garantir a classificação, sentenciou ele, que também vai seguir o Brasil em outras cidades. Darci Fernandes usa camisa com os anos das Copas que foi (Foto: Gabriel Rodrigues/CORREIO) Questionado sobre o clima da Copa América em Salvador, ele elogiou a capital baiana  e apostou que a festa nas arquibancadas seria melhor do que o da estreia contra a Bolívia, no Morumbi, em São Paulo. "A Bahia é diferente", afirmou.

Em menor quantidade Espalhado no mar amarelo, era possível notar algumas camisas vinho da Venezuela. Em número bem pequeno, os venezuelanos também entraram na festa brasileira. No país há cinco dias junto com outros três amigos, o empresário Yeferson Villamizer, 34 anos, elogiou a cidade. Yeferson elogiou a capital baiana (Foto: Gabriel Rodrigues/CORREIO) "Aqui em Salvador é muito bom, a torcida compareceu em bom número. Estive em Porto Alegre, na partida contra o Peru, e o número de pessoas usando a camisa do Brasil era muito pequeno", disse o Venezuelano.

Já sobre o placar do jogo, Yeferson adotou cautela: "Vai ser um pouco difícil, mas temos fé que a Venezuela pode arrancar pelo menos um empate. Precisamos disso para passar às quartas de final". explicou.