FMI melhora previsão para PIB brasileiro e estima alta de 1,9% em 2018

Para 2017, a previsão é de que o PIB tenha avançado 1,1%, segundo relatório

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  • Da Redação

Publicado em 22 de janeiro de 2018 às 12:27

- Atualizado há um ano

. Crédito: Arquivo

O Fundo Monetário Internacional (FMI) melhorou sua previsão de crescimento para o Produto Interno Bruto do Brasil em 2018. De acordo com relatório trimestral divulgado nesta segunda-feira (22), a economia brasileira deverá avançar 1,9%.

O número representa um aumento de 0,4 ponto percentual em relação à última estimativa apresentada em outubro, de 1,5%.

Para 2019, o FMI prevê que o desempenho da economia será ainda melhor do que nos anteriores e chegará a avançar 2,1%.

As revisões também foram feitas para 2017. De 0,7%, a projeção subiu para 1,1%. O número fechado será divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no dia 1º de março. A informação é do G1.

Mundo

As projeções de crescimento global também aumentaram. No relatório de outubro, a previsão de alta do PIB em 2018 e em 2019 era de 3,7%. No levantamento de janeiro deste ano, subiu para 3,9 (ambos).

Estimativa para outros países: 2017- 2018 -2019

EUA: 2,3%; 2,7%; 2,5% Zona do euro: 2,4%; 2,2%; 2,0% Alemanha: 2,5%; 2,3%; 2,0% Japão: 1,8%; 1,2%; 0,9% Reino Unido: 1,75; 1,5%; 1,5% Economias emergentes: 4,7%; 4,9%; 5 Rússia: 1,8%; 1,7%; 1,5% China: 6,8%; 6,6%; 6,4% Índia: 6,7%; 7,4%; 7,8% México: 2,0%; 2,3%; 3,0%

Projeção local

Para a expansão do PIB de 2018, os economistas dos bancos brasileiros consultados pelo Banco Central mantiveram sua estimativa de crescimento em 2,7%. Para o ano que vem, a estimativa do mercado para expansão da economia subiu de 2,80% para 2,99%. As informações são do último boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira.

O Produto Interno Bruto é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia. Em 2016, o PIB teve uma retração de 3,6%, mas voltou a registrar alta neste ano. No terceiro trimestre do ano passado, o crescimento foi de 0,1%.