'Foi o pior dia da minha vida ter que enterrá-lo', diz viúva de motorista de ônibus

Pouco mais de 100 pessoas compareceram à cerimônia, realizada por volta das 17h, no Cemitério Bosque da Paz

Publicado em 15 de julho de 2017 às 09:02

- Atualizado há um ano

Parente da vítima lava calçada de casa para retirar marcas de sangue que ficaram no imóvelFoto: Mauro Akin Nassor/CORREIOO motorista de ônibus Osvaldo Mathias da Conceição Filho, 55 anos, assassinado a tiros nesta quinta-feira (13) no bairro de Campinas de Pirajá, em Salvador, foi enterrado na tarde destas sexta-feira (15), no Cemitério Bosque da Paz. Acusado de participação no crime, Wellington da Silva, 26 anos, o Porquinho, foi preso no mesmo dia, próximo à Rua Geolândia, onde o rodoviário foi atingido com cinco disparos na cabeça.

Pouco mais de 100 pessoas compareceram à cerimônia, realizada por volta das 17h. Entre parentes e amigos, estava a mulher de Osvaldo, Isabel Silva Costa, 53, com quem o rodoviário conviveu por 20 anos. “Era uma pessoa que sempre trabalhou, gostava das coisas certas, era muito honesto. Ele era muito amado. Foi muita gente ao enterro dele. Ele nasceu em Campinas, viveu em Campinas e morreu em Campinas. Era o destino dele”, declarou Isabel. 

Ela falou ainda sobre o sentimento da família. “Estamos todos arrasados. Uma tragédia para todos nós. Ontem, foi o pior dia da minha vida, ter que enterrá-lo. A filha dele de 18 anos, Iasmin desmaiou. Antes, ela gritava ‘me leva, meu pai, me leva. Não sei como viver sem você’. Foi muita emoção”, finalizou Isabel.

Em relação à prisão de Wellington, vizinho da vítima, Isabel disse desconhecer o motivo para tamanha barbaridade. "Cabe a justiça descobrir o porquê. Só queremos que a justiça seja feita", finalizou. Osvaldo deixou cinco filhos fruto de um relacionamento anterior.