Fotografias de Pierre Verger serão doadas à terreiros de Salvador e do Recôncavo

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Publicado em 23 de maio de 2018 às 05:00

- Atualizado há um ano

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(Foto Pierre Verger/Fundação Pierre Verger) Xangô, imagem captada no Benin, na África, nos anos 1950  A Fundação Pierre Verger vai retomar o diálogo com os terreiros de candomblé interrompido desde a morte do fotógrafo francês, em 1996. O primeiro passo foi fazer o mapeamento destes espaços visitados pelo artista na Bahia. Neste primeiro momento, 20 terreiros foram selecionados para receber, cada um, uma obra do acervo de imagens registradas por Verger em terreiros na África. A iniciativa integra um pacote de ações que a FPV criou para celebrar seus 30 anos e que será apresentado amanhã, às 8h30, durante uma coletiva de imprensa na sede da entidade. A instituição elegeu 16 terreiros da capital e quatro do Recôncavo baiano para receber as fotografias. A proposta é que durante a entrega destas imagens, a equipe da FGV registre o momento e colete material para geração de conteúdo audiovisual que será disponibilizado no site e nas redes sociais da fundação. 

Mulheres na cozinha Tereza Paim desembarca amanhã no Rio de Janeiro para participar de um evento que reverencia as cozinheiras brasileiras. A chef baiana assinará o menu do  primeiro de uma série de quatro jantares no restaurante Quitéria, comandado pela chef Alejandra Maidana, em Ipanema. Tereza fará um tributo a Dorival Caymmi, apresentando um menu que será embalado pelas canções do compositor baiano, e que inclui caldinho de peixe e mandioca picante com beiju e creme de maturi, peixe em crosta de pimenta limão com risoto de capim santo e cordeiro em emulsão de tamarindo com mandioquinha.

Imagens mapeadas O VJ Gabiru será, mais uma vez, o responsável pelas imagens mapeadas que serão projetadas no palco do Festival de Lençóis  que acontece de 31 de maio a 2 de junho, na praça central. Em total harmonia com os casarios históricos, o cenário do palco vai ganhar movimentos com imagens e músicas que dialogam com a cidade e sua gente, e com a natureza da Chapada Diamantina. Gabiru criou um set com imagens com muitas cores e formas, que serão exibidas no ritmo do jazz, jazz e world music.

Prato salgado Depois de São Paulo, agora é a vez do Rio de Janeiro ganhar uma escola de gastronomia Cordon Bleu. A unidade carioca será inaugurada em agosto e as inscrições para os cursos já estão abertas. Para quem quiser fazer a formação completa, com nove meses de duração, vai ter que desembolsar a bagatela de R$ 142 mil.Receitas de família  A chef Rosa Guerra, que transformou o Larriquerri no restaurante familiar mais disputado da cidade, resolveu reabrir o espaço para o almoço aos domingos. Além do cardápio da casa, ela vai preparar pratos tradicionais como a feijoada para duas pessoas que, segundo explica, está na memória afetiva de sua família. A ideia é que, eventualmente, outras opções regionais, como o ensopado de galinha caipira, sarapatel e algumas comidas de azeite, entrem no cardápio deste dia.  (Foto:Tereza Carvalho/Divulgação) A chef Rosa Guerra aposta na cozinha afetiva no Larriquerri Axé das antigas O Pereira da Barra está se firmando como o ponto de encontro da galera que gosta de comer e permanecer no lugar para curtir ali mesmo uma baladinha. No próximo dia 16 de junho, o espaço vai promover uma dessas festinhas sob o comando de Alexandre Peixe que promete revisitar o ritmo axé das antigas. A ideia do Axezim, como o músico batizou o evento, é reunir a turma que curtiu o estilo musical lá pelos idos dos anos 1990. A festa começa às 16h e conta com formato intimista, ambientada no clima aconchegante do Pereira. "A ideia é tocar fora do palco, mesmo. Pé na praça, perto do coração de todos", conta Peixe.  O ingresso vai custar R $70.   Música boa Descoberta nas ruas do Rio de Janeiro, a cantora britânica Jesuton vem conquistando o Brasil. Neste final de semana (25 e 26), ela se apresenta no Café-Teatro Rubi, às 20h30, com o show Home, título do seu mais novo disco que traz 12 faixas e conta com a participação de cantores brasileiros, como Seu Jorge e Dani Black, além do italiano Salvatore Cafiero. 

3 X 4 GENTE BOA  (Foto:Divulgação) O chef Jorge Mendes trocou o restaurante pelo atendimento personalizado Há 37 anos, Jorge Mendes deixou Setúbal, em Portugal, para morar no Brasil. Economista de formação, trabalhou 30 anos com comércio exterior. Há sete anos, fascinado por uma baiana largou tudo e veio morar na Bahia onde, junto com a namorada, abriu o restaurante The Beef. A casa, embora bem conceituda, não resistiu ao ritmo da relação. Mas a partir daí, o português decidiu se dedicar exclusivamente à gastronomia. Abriu a Tasca, no Itaigara, e duas casas na Ceasa do Rio Vermelho. Uma de pães e tapas e outra de carnes. Mas o coração mais uma vez interveio nos negócios e ele acabou deixando a sociedade. Talentoso, virou personal chef e abriu uma padaria de pães artesanais que trabalha com delivery. Também neste modelo de negócio, a pedido dos ex-clientes do The Beef, passou a oferecer os pratos tradicionais da casa, como o arroz de pato e o bife de chouriço que atende pelo aplicativo Ifood. Agora, o chef quer ampliar o cardápio com uma linha de pizzas artesanais que planeja lançar nos próximos dias. Vamos aguardar. 

Mais + A Festa Benditos, que aconteceu no último final de semana, no Carmo, é um daqueles eventos que precisam ter vida longa. Promovido por Keka Almeida e Mauro Braga, na Casa de Castro Alves, a festa reuniu um mix de atrações bacanas e atraiu um público diversificado e interessado em arte, cultura e música com representantes de todas as tribos. Um sucesso que precisa ganhar novas edições.

Menos- O roubo de uma obra que estava em exposição no Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM), na semana passada, revelou a vulnerabilidade dos nossos acervos. Dias depois, a Polícia Militar anunciou que reforçará o policiamento no entorno desses espaços. Não podia ter sido antes? Isso nos remete aquele velho ditado: “brasileiro só fecha a porta depois de roubado”. Lamentável!