Funcionários da Alba estão sem internet e telefone por causa de incêndio

Servidores e funcionários estavam em recesso e voltaram ao trabalho nesta quarta

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  • Da Redação

Publicado em 1 de agosto de 2018 às 17:45

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Arquivo CORREIO

Após um mês de recesso, os funcionários da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) retornaram ao trabalho, mas sem as condições ideais para cumprir suas funções. Alguns, inclusive, não puderam trabalhar diante da ausência de sinal de internet e de telefonia. A situação é decorrente do incêndio que atingiu o Palácio Luís Eduardo Magalhães no último sábado (28).

Todos os servidores de internet ficam no prédio principal, onde funciona a sessão de Tecnologia da Informação (TI). O Palácio, no entanto, está interditado e a energia foi desligada por questões de segurança. Os funcionários que trabalhavam no prédio atingido foram transferidos para os anexos, que ficam bem ao lado do Palácio. “A Diretoria de Tecnologia de Informação já está com a equipe preparada para atuar no sentido de resolver o problema tão logo a perícia (do Departamento de Polícia Técnica) encerre a vistoria e libere a ala, o que deve acontecer até o início da próxima semana”, disse a assessoria da Alba, em nota.Para setores estratégicos da administração, foram disponibilizados modens. “Os trabalhos na Casa continuam sendo tocados sem dano. Do ponto de vista técnico, a Assembleia Legislativa estará com funcionamento pleno nos próximos dias”, disse o chefe de gabinete da presidência, Márcio Barreto. A assessoria da Coelba afirmou ao CORREIO que a distribuição de energia para o prédio ocorre de forma normal. "Não existe ocorrência aberta na área e a energia está sendo distribuída normalmente". O desligamento da energia foi realizado internamente pela Alba.

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Sessão A primeira sessão plenária do semestre, que foi realocada para o auditório Jornalista Jorge Calmon Filho, no entanto, ocorreu normalmente.“Os espaços reservados para os deputados, imprensa e galeria foram respeitados. A taquigrafia conseguiu trabalhar a contento, a sonorização funcionou 100% e toda a sessão foi gravada”, explicou a Alba em comunicado.A mudança de local deve se manter até que o Plenário Deputado Orlando Spínola, que fica no prédio atingido, seja liberado. A expectativa de Barreto é que o plenário já possa abrigar as sessões na próxima semana. 

O incêndio As chamas atingiram a Assembleia Legislativa na tarde de sábado (28). Segundo a SSP, o fogo começou por volta das 15h e o Corpo de Bombeiros chegou ao local em 20 minutos. O incêndio foi controlado por volta das 17h30, e foi preciso 25 profissionais para fazer o rescaldo dentro do prédio. Não houve feridos.

Em nota, o Corpo de Bombeiros afirma que "o volume do fogo e da fumaça se deu por conta da quantidade elevada de materiais inflamáveis no terceiro andar, por causa de uma obra naquele pavimento".

Já a Polícia Civil abriu um inquérito para investigar as causas do incêndio. A 11ª Delegacia (Tancredo Neves) é responsável pela investigação. 

O fogo foi identificado por pessoas que trabalhavam no local, realizando a reforma do edifício. “A gente estava trabalhando do outro lado da obra. Vimos a fumaça preta e saímos correndo. Não ficou ninguém, e ninguém se machucou”, disse o funcionário Marcos Vinícius no dia do incêndio.