Futebol: em 10 anos, investimento para formar um craque pode chegar a R$ 60 mil

Famílias apoiam sonhos dos pequenos; em contrapartida, pelo talento, ganham até bolsas de estudos

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  • Thais Borges

Publicado em 15 de julho de 2018 às 05:30

- Atualizado há um ano

. Crédito: Samuel (à esquerda) e Kadu, ambos com 9 anos, entraram na escolinha desde cedo e querem se tornar jogadores de futebol (Fotos: Betto Jr e Arisson Marinho/CORREIO)

Aos 19 anos, o jogador francês Kylian Mbappé é um dos principais expoentes entre os tantos jovens que disputaram a Copa do Mundo de 2018. Pela idade, o moço bem que poderia estar disputando campeonatos das categorias de base de seu país, mas já chegou ao principal torneio esportivo do planeta. Por essa mesma idade, quando ele entrar em campo neste domingo (14), às 12h, vai representar os sonhos de milhares – talvez milhões – de pequenos aspirantes a jogador de futebol. 

Mas o sonho não vem com um caminho fácil. Aos nove anos, Marcus Kadu e Samuel são alguns dos pequenos que esperam, um dia, sair da escolinha de futebol e defender um clube. Esperam, quem sabe, chegar à Seleção Brasileira. Por trás do sonho, horas de treino, apoio da família, inscrições e viagens para campeonatos. Entre gastos que vão de compra de chuteira e meião ao transporte, a conta do investimento financeiro pode passar dos R$ 60 mil ao longo de dez anos. 

O levantamento foi feito pelo CORREIO, a partir da consulta às fontes ouvidas pela reportagem, considerando que a criança fique matriculada em uma escolinha de futebol dos 3 anos – quando a maioria das empresas começa a aceitar novos alunos – até os 14. A partir dos 14, o agora adolescente já pode ser chamado para fazer parte de um clube. Aí é que o investimento – por parte do time – chega a 10 vezes mais, até os 19 anos.

O maior investimento começa, de fato, a partir dos 13 anos, de acordo com o coordenador da escolinha Tok de Bola, Leandro Noventa, que trabalha há 18 anos na área. Nesse período, os gastos mensais variam entre R$ 800 e R$ 1000. “O valor inclui transporte, alimentação, material de jogo, material de treino, porque o menino precisa de chuteira - uma para o (campo) sintético, outra para grama. Tem viagens para torneios... Quando você começa mais cedo, a chance de você conseguir lapidar melhor um jogador aumenta. Tem meninos que você já vê um dom desde criança, porém, o caminho é muito mais longo”, diz Noventa.  No entanto, como destaca o gerente técnico das divisões de base do Bahia, Marcelo Vilhena, o futebol é um esporte democrático. Ao mesmo tempo em que dá para jogar bola com o máximo de estrutura, também é possível fazer um investimento bem menor. “Tem escola para todo nível (socioeconômico) e tem projetos sociais. Tem escola que até a qualidade do material e a infraestrutura do vestiário são valores agregados que se cobram numa mensalidade ou, de repente, você está em um projeto social e o foco é atender a comunidade. Pode ter uma chuteira de R$ 2 mil ou de R$ 30. Mas você pode fazer gol até de chinelo, não precisa de equipamentos para praticar o futebol”, reforça Vilhena.   Kaduzinho ganhou a primeira bola quando tinha um ano de idade; hoje, já foi artilheiro de campeonato (Foto: Arisson Marinho/CORREIO) Para um futuro Neymar O pequeno Marcus Kadu Batista, 9, ainda tem alguns anos à frente até chegar às categorias de base. Fã de Neymar, diz que o Barcelona e o Flamengo são seus times do coração. Filho de piauienses, nascido em Rio Branco (AC), Kaduzinho chegou a Salvador há seis anos. Ganhou a primeira bola com um ano de idade. Kadu entrou na escolinha de futebol aos cinco anos de idade (Foto: Arisson Marinho/CORREIO) Kadu é um ‘mini’ craque. No último fim de semana, participou de um torneio em Aracaju (SE) e foi o principal responsável por um chocolate levado pelo time adversário: dos seis gols marcados pelo time da escola do Colégio Integral, onde estuda, quatro foram dele. O rival só fez um.“Prefiro o estilo de Neymar do que de (Lionel) Messi. A característica de Neymar é driblar, como a minha também é”, explica ele, que joga como atacante. O pai de Kadu, o militar Francisco Batista, 40, foi quem logo percebeu o talento do filho. No início, era só uma brincadeira em casa, mas Kadu levava jeito com a bola. Quando o menino completou cinco anos, matriculou o filho numa escolinha de futebol. No ano passado, foi artilheiro e melhor jogador do campeonato baiano. Mês passado, levou os mesmos títulos pela Copa do Corinthians. 

Na tarde de sábado (16), disputou sua própria Copa do Mundo. A final dos pequenos, que é uma competição interna, é diferente da final oficial. Por aqui, será França e Uruguai – Kadu defende o time francês. No início desse ano, em um torneio realizado pelo governo do estado, o menino foi até observado por um olheiro do Fluminense, que fez o convite para fazer testes no Rio de Janeiro. 

A família ainda não deu certeza. Estão estudando se é mesmo a melhor opção, justamente por conta da idade dele.“Como ele ainda é criança, deixo as coisas andarem naturalmente. Minha preocupação maior é trabalhar com ele a questão do fundamento, para que ele procure gostar mais do esporte, até como lazer, para que descubra se é realmente isso que ele quer”, explica o pai, Francisco. Hoje, Kadu está matriculado em duas escolinhas de futebol e os gastos da família variam entre R$ 600 e R$ 700 por mês, incluindo combustível para o deslocamento até os materiais para treinamento. Por outro lado, justamente pelo destaque no futebol, Kadu ganhou uma bolsa de estudos no Colégio Integral, onde cursa o 4º ano.  O pai, Francisco, e a mãe, Rejane, acompanham toda a rotina de Kadu de perto (Foto: Arisson Marinho/CORREIO) A mãe, a pedagoga Rejane Batista, 41, é quem costuma levá-lo para as aulas. “Não faço outra coisa além de levar ele para futebol”, diz, aos risos. Mesmo com a rotina apertada, precisa garantir que Kadu não deixe de estudar. Até para manter a bolsa, precisa estar com o boletim em dia. 

Não é aluno de só tirar ‘10’, mas ‘9’ e ‘8’ são notas comuns. “A diferença dessa escola nova e a que ele estudava é gritante, em termos de conteúdo e ele entrou esse ano. Mas as notas foram boas. Todo dia, sentamos e o pai estuda com ele. Tem que ter muita dedicação, porque a escola é muito exigente”, diz. 

Ela acredita que, com a determinação que Kadu tem com essa idade, pode chegar a ser profissional. Até nos fins de semana, quando tem folga, ele não deixa de acordar cedo: mas para jogar bola. “A gente deixa ele ser criança. Ele gosta demais, se diverte. A brincadeira dele é o futebol. Se ele pegar um celular, é para brincar no jogo de futebol. Se for para assistir algo no YouTube ou na televisão, é futebol”.  Aos 9 anos, Kadu já coleciona títulos e troféus (Foto: Arisson Marinho/CORREIO) Kadu admite que futebol é sua brincadeira. Ao contrário dos amigos, não gosta de videogame – só de bola. E já sonha grande: a Copa de 2018 foi a primeira que assistiu de fato, mas já serviu de inspiração. “Quero ser jogador, aparecer na TV e saber que minha família vai estar me olhando, vai ficar torcendo”, diz ele, que joga com a camisa 10. 

Respirando futebol Samuel Marinho, 9, nasceu em uma família de apaixonados por futebol: o pai é ex-goleiro do Esporte Clube Bahia e a mãe é torcedora fanática pelo Atlético Mineiro. Resultado? Nasceu mais um fã do esporte – um ‘mini’ craque que já faz gol de bicicleta. Na escolinha de futebol desde os três anos, Samuel consegue fazer até gol de bicicleta (Foto: Betto Jr./CORREIO) A façanha foi no mesmo campeonato que Kadu participou, em Acaraju, no fim de semana passado. “Nunca tinha feito gol de bicicleta no futsal”, conta Samuel, que joga na posição de ala no futsal e ponta direita no futebol. 

Entrou na escolinha de futebol aos três anos de idade e, desde então, não parou mais. Hoje, seu pai, o ex-goleiro Marcones Ribeiro é também seu treinador e professor de Educação Física do colégio onde estuda. Duas vezes por semana, tem aulas do esporte – fora o tempo que joga por lazer.

“Sempre quero jogar. Já joguei até com braço quebrado, no ano passado”, diz o garoto, que reforça que tem vontade de defender a camisa da Seleção Brasileira. A admiração maior, porém, vai para um craque estrangeiro: o egípcio Mohamed Salah, atacante do Liverpool.“Ele joga muito bem e com a mesma perna que eu, a esquerda”, explica Samuel. A mãe, a jornalista Camila Marinho, 37, explica que o filho descobriu o próprio interesse. Em casa, não há cobranças dela ou do marido; Samuel é quem mostrava, desde cedo, o gosto pela bola. Aos seis anos, pediu que o aniversário fosse um jogo de futebol com os amigos. Hoje, não é difícil trocar programas como cinema ou teatro por um baba com os colegas.  Samuel é canhoto e admira o egípcio Salah, do Liverpool (Foto: Betto Jr./CORREIO) A primeira competição veio aos 6 anos. De lá para cá, já competiu em torneios de escolas particulares e já venceu o campeonato Pé de Moleque. No ano passado, fez a primeira viagem para competir: para Ilhéus, no Sul do estado. “Ele respira futebol. Se deixar, fica o dia inteiro, mas, durante a semana, eu não deixo muito, porque tem que estudar. Mas chega sábado e domingo, é o dia inteiro”, revela Camila. 

Samuel é focado e se cobra muito, mas a família sabe que nem sempre isso basta. Por isso, a jornalista costuma conversar com ele. Explica que muitas crianças têm o mesmo sonho e que, acima de tudo, deve continuar estudando.“Eu deixo muito claro que jogador não tem porque não estudar. Claro que vai lutar por isso, tem que se esforçar, mas o futebol pode não dar certo. Primeiro, vem o estudo”. Por mês, entre o pagamento da escolinha e eventuais gastos com mensalidade, a família investe R$ 200. O pai, Marcones Ribeiro, também começou nas categorias de base em Alagoas, seu estado natal, ainda que mais tarde que o filho – entre 10 e 11 anos. Aos 15, veio para o Bahia, onde se tornou profissional e ficou até os 24 anos.  O pai de Samuel, o ex-goleiro do Bahia Marcones, é também seu treinador (Foto: Betto Jr./CORREIO) “O caminho primeiro é a escola, que todo mundo faz e vai se profissionalizando. Você vê que é um sonho seu e vai correndo atrás. E a questão financeira é que se você pode mais, você ajuda mais, mas tem a questão da cobrança demasiada na criança. Acaba sendo muita pressão para um menino que vai se desenvolver. Tem uns que sabem lidar com isso e outros não”, diz Marcones, que é técnico e professor de Educação Física do Colégio Integral e da Escola Panamericana.  Samuel quer chegar à Copa do Mundo (Foto: Betto Jr./CORREIO) Investimento nos clubes é muito maior Depois que os futuros jogadores passam a fazer parte, de fato, das categorias de base de um clube, a maior parte do investimento na carreira é feita pelo time. No Esporte Clube Bahia, por exemplo, que tem certificado de clube formador, a base é dos 14 aos 19 anos. Nesse período, o investimento em cada jovem fica entre R$ 5 mil e R$ 8 mil – atualmente, há cerca de 100. Ou seja, o investimento ao longo de seis anos oscila entre R$ 360 mil e R$ 576 mil. “Temos que ter vários profissionais, que vão desde psicólogos, nutricionistas e educadores físicos, além de uma infraestrutura: qualidade de quartos, alimentação, apoio escolar... Alguns moram no clube, são levados à escola”, explica o gerente técnico das divisões de base do Bahia, Marcelo Vilhena. Os garotos também podem ter um contrato de formação e receber uma bolsa de acordo com a categoria – a de 14 fica em torno de R$ 300 – e há a possibilidade de jovem aprendiz. No Bahia, o Jovem Aprendiz é com os atletas. Eles passam por aulas, conhecem os departamentos e recebem até FGTS e 13º salário. A partir dos 16 anos, a legislação já permite um contrato profissional. 

De acordo com Vilhena, não há idade certa para começar a jogar futebol – nem forma certa. Ele lembra da época em que jogar bola na rua era mais comum. “A escola da bola era a rua e o garoto experimentava sozinho, aprendia sozinho. Era a melhor escola porque o garoto vivenciava sozinho. E eles têm que brincar. A gente tem muitas escolinhas com garotos de 4, 5 anos, mas é interessante que tenha o caráter lúdico, que as crianças estejam ali para brincar e se divertir”, defende. 

Daí a importância de procurar escolas que respeitem as individualidades e as faixas etárias. Até os 12 anos, o treinamento costuma ser de futsal. Só depois disso é que o adolescente vai para o campo. “Mas a família colocar a criança no esporte é o início de tudo, para se movimentar, para interagir e saber viver em grupo. Depois, vai se desenvolvendo e vê se tem habilidade”, destaca o técnico e professor de Educação Física do Colégio Integral e da Escola Panamericana, Marcones Ribeiro. 

Além disso, a família deve caminhar junto e ter pé no chão, segundo o coordenador da escolinha Tok de Bola, Leandro Noventa. Ele destaca que é comum que existam aproveitadores no meio. “Hoje em dia, a gente recebe uns 50 emails por semana de crianças que querem jogar futebol. A gente responde todos com calma, mas tem quem se aproveite disso. Tem gente que diz ‘me paga R$ 1 mil por mês que vou te colocar em time de futebol. Me pague R$ 10 mil que te coloco em time do exterior’. Esse é um grande risco. Então, se eu puder dar uma dica é para sonhar com cuidado”. Ele explica que, a partir dos 10, 11 anos, a criança já deve ter, no mínimo, quatro horas semanais de treino. Isso deve aumentar gradativamente – aos 13, pode ficar entre oito e dez horas por semana. Junto ao desenvolvimento físico, é preciso cuidar do desenvolvimento intelectual – inclusive, com o aprendizado de outras línguas. 

A partir dos 14 anos, o adolescente pode ir para filtros de clubes. No Bahia, há três processos de entrada. O primeiro é aberto a qualquer garoto a partir de 14 anos – acontece sempre às terças e quintas, na sede do time. É preciso levar histórico médico, eletrocardiograma e documentos originais do jogador e dos pais. 

As avaliações ocorrem às segundas e quartas; podem durar uma ou duas semanas. Os que forem aprovados serão convidados para o filtro 2, que tem outra quinzena de treinamentos. Garotos que se destacam em campeonatos ou indicados por clubes parceiros já podem vir direto para o nível 2. O filtro 3 já é o treino desses jovens dentro das equipes principais. 

“Ele sai de um universo em que está sendo observado entre atletas que também estão sendo avaliados para uma dimensão em que está sendo observado dentro dos grupos principais”, explica Marcelo Vilhena, do Bahia. 

O superintendente de divisão de bases do Esporte Clube Vitória, Carlos Anunciação, não foi localizado pela reportagem. 

Preparação psicológica é importante, diz especialista Ainda que a família incentive os sonhos dos filhos, é importante tratar os planos de maneira realista. Essa é a recomendação da psicóloga Gabriela Vita, que trabalha atendendo atletas. É importante, inclusive, observar se o sonho é mesmo da criança ou se a vontade maior é dos pais. 

“Muitos pais não foram jogadores profissionais e querem transmitir para os filhos esse sonho, de chegar na Copa do Mundo. Por isso, os clubes devem ter psicólogos de esporte na equipe para avaliar se esse é mesmo um sonho do atleta ou se é algo que vem passando de geração”, explica Gabriela, ela própria competidora de atletismo. 

Quando o desejo é, de fato, da criança, é preciso mostrar a realidade. Ou seja, indicar que há muitos atletas no grupo e que muitos deles são bons. Ao mesmo tempo, é recomendável incentivar a permanência na escola. 

Esse trabalho emocional deve ser feito desde o início da trajetória da criança.“Tem que dizer que, como é uma disputa, sempre pode acontecer de você ganhar ou perder. Os pais e os professores podem mostrar isso, porque são muitas crianças e poucas vagas”. Ela defende que é essa preparação psicológica que vai dar condições diferenciadas para as crianças e os adolescentes saberem como lidar com o esporte. “Apesar de não ser preparação física, é muito importante também”, ressalta. 

Talento que começou bem cedo...

1. Kylian Mbappé (França) (Foto: AFP) O próprio Kylian Mbappé poderia estar nas categorias de base dos times brasileiros, pela idade. O atacante francês começou cedo: em dezembro de 2015, se tornou o jogador mais jovem a participar de uma partida oficial com seu clube da época, o AS Monaco. Ele tinha 16 anos. Hoje, é uma das estrelas da jovem Seleção da França. 

2. Antoine Griezmann (França) Antoine Griezmann (AFP) Colega de Mbappé na Les Bleus, Antoine Griezmann começou a jogar aos seis anos, no Mâcon. Na época, chegou a tentar entrar nas categorias de base de vários clubes profissionais, mas era sempre rejeitado devido a sua baixa estatura e peso. Desde 2014, defende o Atlético de Madri. 

3. Luka Modrić (Croácia) (Foto: Johannes Eisele/AFP) O craque croata começou a fazer parte do Dínamo Zagreb com apenas 16 anos então, em 2002. Depois, no ano seguinte, foi emprestado para o Zrinjski Mostar. Desde 2012, defende o Real Madrid. 

4. Bebeto (Brasil) Foto: Divulgação O tetracampeão Bebeto foi descoberto por olheiros nos torneios no bairro do Barbalho. Fez testes no Bahia e, logo depois, se transferiu para o Vitória. Estreou no profissional em 1982. 

5. Marta (Brasil) (Foto: Clive Rose/FIFA) O primeiro time da maior artilheira da Seleção Brasileira (contando a masculina e a feminina) foi o CSA, de seu estado natal, Alagoas. Na época, ela tinha 13 anos. No ano seguinte, aos 14, Marta iniciou a carreira profissional no Vasco da Gama.

Confira algumas escolinhas de futebol em Salvador e Região Metropolitana

Escolinha Chute Inicial – Corinthians Salvador  Local: Avenida Otávio Mangabeira, Patamares, s/n Idades: 3 a 14 anos Valor: sob consulta  Contato: 3346-7311/ 3340-5379

Escola do Salvador FC Local: Rua Adelaide Fernandes da Costa, nº 841, Costa Azul Idades: 4 a 17 anos  Valor: R$ 150 + R$ 50 de matrícula (somente no primeiro mês) + R$ 100 para uniforme (em dinheiro) Contato: 33421916

Escolinha de Futebol da Associação dos Servidores do Banco Central (Asbac)  Local: R. Ceará, 999 - Pituba, Salvador Idades: 4 a 16 anos Valor: R$ 160 + R$ 10 da carteirinha de acesso (somente no primeiro mês) Contato: 3346 7311 / 3240 5379

Escolinha Tok de Bola  Local: Travessa Professor Pinto de Aguiar, 42 Boca do Rio Idades: 3 a 15 anos Valor: R$ 90 (duas vezes por semana) / R$ 150 (quatro vezes) / Opção de bolsas integrais  Contato: (71) 3371-5179

Paris Saint-Germain Academy Local: Avenida Luiz Tarquínio, Villas do Atlântico Idades: 4 até 16  Valor: 250 + uniforme completo (R$ 300)  Contato: 3508-5029

Escolinha Talento de Aço (Bahia) Local: Colégio Militar (Pituba), Cidade da Bola (Cidade Nova), Tejo (IAPI) e Oi (Cabula)  Idades: 4 a 16 anos  Valor: a partir de R$ 70 até R$ 150 (a depender da unidade) Contato: 99243-5988  

Será que o investimento vale a pena?  Veja o top 10 dos salários mais altos do futebol mundial. Segundo a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) 80% dos jogadores de futebol do Brasil ganham até R$ 1 mil 

1 - Messi (ARG) - Barcelona (ESP) - 40 milhões de euros 2 - Neymar (BRA) - PSG (FRA) - 36 milhões de euros 3 - Cristiano Ronaldo (POR) - Juventus (ITA) - 30 milhões de euros 4 - Oscar (BRA) - Shanghai SIPG (CHN) - 24 milhões de euros 5 - Alexis Sánchez (CHI) - Manchester United (ING) - 23 milhões de euros 6 - Griezmann (FRA) - Atlético de Madrid (ESP) - 23 milhões de euros 7 - Özil (ALE) - Arsenal - (ING)- 23 milhões de euros 8 - Lavezzi (ARG) - Hebei Fortune (CHN) - 22 milhões de euros 9 - Hulk (BRA) - Shanghai SIPG (CHN) - 20 milhões de euros 10 - Mbappé (FRA) - PSG (FRA) - 18 milhões de euros

Os valores se referem ao salário anual* Fontes: As.com, Statista y Fox Sports*