Gestão tecnológica do TJ-BA fica abaixo da média nacional

por Luan Santos

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  • Da Redação

Publicado em 18 de setembro de 2018 às 05:00

- Atualizado há um ano

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O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) ficou abaixo da média nacional entre as 27 Cortes estaduais em gestão tecnológica. Segundo dados da pesquisa sobre uso da Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), feita pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em 92 tribunais e conselhos do País, o TJ-BA ficou na 17ª posição entre os tribunais de Justiça e 23ª entre as Cortes de médio porte, com índice de 0,6, considerado satisfatório. A média nacional entre tribunais estaduais foi de 0,65. O levantamento é composto por quatro dimensões, que levam em conta o planejamento, a estrutura de tecnologia, o desenvolvimento e desempenho das pessoas e o monitoramento e auditoria. Dentre os 92 órgãos, o TJ-BA ficou na 63ª colocação. Nacionalmente, o único que alcançou o nível de excelência foi o Tribunal Regional Eleitoral de Sergipe (TRE-SE), com índice de 0,92. O índice é calculado de 0 a 1. 

Para o CNJ, o aperfeiçoamento da tecnologia acarreta mais celeridade na Justiça, aumento da disponibilidade de serviços ao cidadão, além de redução dos custos do Judiciário. 

Avanço Em nota, o TJ-BA informou que tem avançado em relação às colocações anteriores e que quase 60% dos tribunais estão em nível de maturidade satisfatório. No ano passado, a Corte baiana estava na 73ª posição no ranking geral. Já entre as cortes estaduais, saiu da 22ª para a 17ª. "A evolução traduz o empenho e o esforço conjunto do TJ-BA para o alcance de melhores resultados no ranking nacional", diz. A nota ressalta ainda o crescimento do índice em dois anos, saltando de 0,43 em 2016 para 0,6 agora. 

Alerta ligado A estratégia de ataque ao deputado Irmão Lázaro (PSC), postulante ao Senado, adotada pela coligação do candidato à reeleição Rui Costa (PT) aponta para um provável crescimento do cristão nas pesquisas de intenção de voto. O auge da investida foi no último domingo, quando foram ao ar 54 inserções em quatro emissoras de TV das 6h às 23h. "Tudo leva a crer que Lázaro já encostou ou passou Jaques Wagner (do PT, líder das pesquisas para o Senado)", avalia um cacique da oposição. Ontem, a Justiça Eleitoral proibiu a propaganda por considerar que a "atitude ofensiva extrapola o limite permitido pela legislação". 

Pela culatra A estratégia adotada pela chapa governista contra o deputado Irmão Lázaro (PSC), candidato ao Senado, por funcionar como 'um tiro no pé' na avaliação de caciques da oposição e do governo. Vice-líder nas pesquisas, atrás de Jaques Wagner (PT), Lázaro pode se fortalecer justamente se aproveitando do discurso de que é alvo de agressões. “Pode ser considerado pelo público como um ato desesperado”, avalia um líder de partido governista. Ontem, a Justiça Eleitoral já determinou que a propaganda contra o deputado fosse retirada do ar. 

Negócio Pop O prefeito ACM Neto lança nesta quinta-feira um programa inédito em todo o país que promete sacudir a economia informal na cidade. Em parceria com o Banco do Nordeste (BNB), o Negócio Pop vai facilitar o acesso a microcrédito de até R$ 15 mil para pequenos empreendedores, inclusive ambulantes e feirantes.

Estudantes Além disso, um dos braços do programa será o Agentes de Empreendedorismo, formado por estudantes de Administração e Economia capacitados pelo Parque Social, com apoio do Sebrae, para orientar os comerciantes informais sobre como fazer o negócio dar certo, e ficarão espalhados em vários pontos da cidade, inclusive em escolas. Um dos focos do Negócio Pop é a mulher empreendedora.

Aumentando Chegou a 268 o número de denúncias feitas por eleitores à Justiça Eleitoral pelo aplicativo Pardal contra irregularidades nas campanhas de candidatos baianos. A maior parte é por propaganda irregular. 

Pílula Protesto - Um grupo de mulher vai realizar, nos próximos dias 28 e 29 de setembro, um ato contra o candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL). Intitulado 'Virada Feminina contra Bolsonaro', o evento acontece na praça da Piedade e no Campo Grande e foi idealizado após o grupo do Facebook 'Mulher Unidas Contra Bolsonaro', que alcançou 2,5 milhões de integrantes. "As linhas chilena e de cerol são industrializados e vendidos livremente sem nenhuma punição", Sidelvan Nóbrega, deputado estadual, do PRB, ao propor um projeto de lei proíbe a fabricação, venda, comercialização e uso das linhas chilena e com cerol, usadas em pipas