Gigante da hotelaria negocia compra do Pestana do Rio Vermelho

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  • Jairo Costa Jr.

Publicado em 16 de maio de 2019 às 05:15

- Atualizado há um ano

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Um gigante da hotelaria internacional mantém negociações avançadas para adquirir o Hotel Pestana do Rio Vermelho, que fechou as portas em março de 2016, após 20 anos de atividade. De acordo com fontes do Palácio Thomé de Souza, dirigentes do Grupo Pestana dão como praticamente certa a venda do empreendimento até o fim deste semestre para uma grande rede com hotéis e resorts espalhados nos principais destinos turísticos do mundo. O nome, no entanto, é mantido sob sigilo pela cúpula do Pestana. Segundo apurou a Satélite, os investidores estrangeiros querem concluir a compra o quanto antes para reabrir o hotel já no próximo Verão, quando passará a ostentar a bandeira dos novos donos.Sob pressão  O avanço nas negociações ocorre após o aperto público dado pelo prefeito ACM Neto (DEM) no Grupo Pestana. Na última segunda-feira, durante a demolição do Salvador Praia Hotel, Neto sinalizou que ou os atuais proprietários apresentavam logo um destino para o empreendimento ou tomaria “medidas mais enérgicas”.   

Recado dado Internamente, ACM Neto já havia sinalizado ao núcleo-duro da prefeitura a possibilidade de decretar a utilidade pública da área, medida que abriria espaço para a eventual desapropriação do hotel. A hipótese surgiu em meio à irritação do prefeito com os atrasos do Grupo Pestana em dar destino ao empreendimento. “Primeiro, eles (os dirigentes do Pestana) garantiram que a questão seria resolvida em março, mas adiaram para abril e não deram resposta até segunda-feira. Neto, então, resolveu agir. Deu resultado. Agora, só faltam pequenos ajustes para que detalhes da reabertura do hotel sejam divulgados, provavelmente, no início de junho”, revelou um dos emissários escalados pelo prefeito para mediar as negociações.

Adeus, vritine! Mais do que o baque financeiro causado pela decisão do governo Jair Bolsonaro de cancelar a Semana do Clima da ONU em Salvador, o presidente da Federação Baiana de Hospedagem e Alimentação, Sílvio Pessoa, acha que o grande prejuízo para o turismo da cidade será a perda da mídia gratuita gerada pelo evento. “Isso tem valor incalculável. Esperamos que o prefeito ACM Neto consiga reverter o que foi decidido, pois sem aval do governo a ONU não pode realizar nada no Brasil”, disse.

Ponte aberta A disputa pelo comando de Salvador em 2020 dominou o papo de duas horas do vice-prefeito Bruno Reis (DEM) com o presidente da Assembleia  e governador em exercício, Nelson Leal (PP).  De acordo com aliados de Leal, Bruno sabe que ao PP, cuja meta é o Palácio de Ondina em 2022,  não interessa vitaminar um candidato do governador Rui Costa (PT) na capital e nem servir de “barriga de aluguel” para o petista. “O que Bruno fez foi tentar mostrar que ambos ganham se fizerem jogo combinado na próxima eleição”, confidenciou um cacique pepista.

Pista dupla Na reunião, Bruno Reis fez duas propostas a Nelson Leal: ou o PP apoia sua candidatura ou lança nome próprio. “Só falamos de projetos para a cidade. O resto é especulação”, minimizou o vice-prefeito.Nosso  propósito não é perseguir ninguém. É o governador da Bahia que corta ponto de professor  Abraham Weintraub, ministro da Educação, ao rebater deputados petistas durante a audiência de ontem no plenário da CâmaraPílulaPisca-alerta - Parlamentares baianos que integram o chamado Centrão no Congresso veem evidência claras de que o presidente Jair Bolsonaro caminha em corda cada vez mais bamba.