Governo cede: confira principais pontos do discurso de Temer pra caminhoneiros

Redução de 46 centavos por litro de óleo diesel, congelamento de preço por 60 dias, fim da cobrança do eixo suspenso e mais

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  • Da Redação

Publicado em 27 de maio de 2018 às 21:37

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: José Cruz/ Agencia Brasil

Na noite deste domingo, o presidente Michel Temer fez um pronunciamento em rede nacional de TV para falar sobre novas medidas acordadas com entidades representantes de caminhoneiros com o objetivo de findar a greve. Durante o pronunciamento, foram anunciadas três medidas provisórias.

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Confira os principais pontos do discurso:

1- "O preço do diesel terá uma redução de 46 centavos por litro. Para chegar a esses 46 centavos, o governo está assumindo sacrifícios no orçamento e, naturalmente, honrará, sem nenhum prejuízo para a Petrobrás. Não é possível criar à Petrobras uma dificuldade operacional ou de recursos".

2- "O preço do óleo diesel ja barateado será valido pelos próximos 60 dias. Até confesso que a primeira das hipóteses era 15 dias, depois 30, agora acertamos que serão 60 dias sem modificação. E a partir daí só haverá reajustes mensais. Assim, cada caminhoneiro poderá planejar melhor seus custos e o valor do frete. É a chamada previsiblidade, para que o caminhoneiro ou as empresas transportadoras saibam como contratar o seu trabalho".

3-"Estou editando uma medida provisória para que seja cumprida em todo o território nacional: a suspensão da cobrança do eixo suspenso em todas as rodovias federais, estaduais e municipais".

4- "Estou editando uma medida provisória para garantir aos caminhoneiros autonomos - era uma das reivindicações nas negociações - 30% dos fretes da Companhia Nacional de Abastecimento". 

5- "Outra medida provisória estabelece uma tabela mínima de frete, conforme previsto no Projeto de Lei 121, que está sob análise no Senado. A decisão de editar essa medida provisória foi tomada após diálogo com o senador Eunício Oliveira, presidente do Senado. Gostaria também de reforçar a ideia de que as medidas negociadas anteriormente e assinadas pelos ministros e pelas liderança seguem valendo".