Grafite angolano é tema do documentário As Cores da Serpente

Longa dirigido pelo baiano Juca Badaró entra em cartaz no Espaço Itaú nesta quinta (4)

Publicado em 3 de abril de 2019 às 22:01

- Atualizado há um ano

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O baiano Juca Badaró, diretor de As Cores da Serpente, trabalhou na área de comunicação em Angola e, em 2015, conheceu um projeto de artistas locais, que planejavam grafitar os Murais da Leba, numa estrada histórica com cerca de 20 quilômetros, na sinuosa Serra da Leba, no país africano.

A pintura dos 6.000 m2 de paredões foi realizada entre agosto e novembro de 2015. O Coletivo Murais da Leba foi formado por 27 artistas angolanos, das províncias de Luanda, Namibe e Huíla. Em  2018, os grafiteiros baianos Annie Ganzala, Ananda Santana e Eder Muniz participaram de uma nova pintura no mural. O projeto chamou a atenção de Badaró, que resolveu realizar um documentário sobre ele.

“Quando conheci o projeto, resolvi registrar porque percebi que o que move os jovens artistas angolanos é a busca da própria identidade, num país que viveu mais de 30 anos em guerra”, diz Badaró.

A ideia de criar a maior intervenção de grafite na África é do jornalista Vladimir Prata. “O mural foi concebido para ser contínuo. Periodicamente, realizaremos novos grafites,  em substituição àqueles que vão se deteriorando”, afirma Vladimir. O filme será exibido somente no Espaço Itaú, às 19h, diariamente, a partire desta quinta (4).

Horários de exibição

Espaço Itaú Glauber Rocha: 19h