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Delegada responsável já ouviu seis funcionários do local
Milena Hildete
Publicado em 27 de abril de 2018 às 17:19
- Atualizado há um ano
Um guardador de carros que trabalhava na frente da casa de jogos fechada pela polícia na tarde desta quinta-feira (26), no bairro da Pituba, em Salvador, frequentava o local diariamente. De acordo com informações da delegada responsável pelo caso, a titular da 16ª Delegacia (Pituba), Maria Selma Lima, ele gastava todo o dinheiro que ganhava no trabalho com apostas. “O guardador trabalhava ali na frente e gastava o dinheiro que ganhava no cassino", afirmou ela.
Aindo segundo a delegada, até agora, seis pessoas que trabalham na casa - dois homens e quatro mulheres - foram ouvidas nesta sexta-feira (27). “Eles [funcionários] prestaram depoimento, mas ninguém falou quem é o dono imóvel, como a gente já imaginava”, contou ela.
Os frequentadores do cassino também prestaram depoimento e foram liberados. Quando a polícia chegou ao local, na quinta, cerca de 20 pessoas, a maioria formada por idosos, estavam no cassino. Funcionários e frequentadores devem ser indiciados por crime de menor potencial ofensivo.
Agora, a polícia pretende identificar quem é o proprietário da casa para chegar ao dono do cassino. "Estamos investigando quem é o dono do imóvel", comentou a delegada.
A polícia enviou as placas-mãe das 100 máquinas apreendidas ao Departamento de Polícia Técnica (DPT), para realização de perícia.
Relembre o caso Uma casa de jogos com mais de cem máquinas foi fechada pela polícia. O imóvel de dois andares, localizado na Avenida Otávio Mangabeira, na Pituba, funcionava 24 horas por dia, segundo informou a delegada Maria Selma.
Cerca de R$ 1 mil foram apreendidos, além das placas-mãe das máquinas caça-níqueis e documentos. Uma das funcionárias contou em depoimento que, poucos momentos antes da operação, uma pessoa passou na casa de jogos e recolheu as quantias que já tinham sido arrecadadas no dia.
As pessoas que estavam no estabelecimento foram conduzidas até a delegacia, onde prestaram depoimento e assinaram Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO).