Há um ano, Bahia iniciou reação que o livrou do rebaixamento

Tricolor estava em situação semelhante na Série A: 31 pontos, um acima do Z4, e em 13º lugar

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  • Vitor Villar

Publicado em 12 de outubro de 2018 às 05:00

- Atualizado há um ano

. Crédito: Felipe Oliveira / EC Bahia

O dia 12 de outubro – conhecido também como esta sexta-feira - foi de suma importância para o Bahia no ano passado. Com um empate em 2x2 com o Palmeiras, no Pacaembu, o tricolor começou a recuperação na Série A de 2017, chegando a brigar por uma vaga na Libertadores na reta final.

A partir dali, veio mais de um mês de quase invencibilidade. O único tropeço foi diante do Flamengo, um 4x1 no Rio de Janeiro. Só acabou diante do Sport, uma derrota por 1x0 na Ilha do Retiro, no dia 19 de novembro.

Foram cinco jogos em casa, com quatro triunfos (Corinthians, Vitória, Ponte Preta e Santos) e um empate (Atlético-MG). Além disso, quatro duelos fora de casa, com um triunfo (Avaí), dois empates (Palmeiras e Fluminense) e uma derrota (Flamengo).

Mais uma vez, o Bahia precisa das bênçãos do feriado de Nossa Senhora Aparecida para reagir na Série A e ficar longe da zona de rebaixamento. No sábado (13), o Esquadrão enfrenta o Paraná, em Pituaçu, às 21h, pela 29ª rodada do Brasileiro.

Coincidências Aqui, vale uma coincidência. Em 2017, o torcedor tricolor também passou o feriado do dia 12 de outubro de cabeça quente. O time tinha 31 pontos e aparecia em 13º lugar na tabela, um ponto acima do Z4. Vinha de um triunfo nos últimos cinco jogos e havia acabado de demitir o técnico Preto Casagrande.

A situação agora é tão alarmante quanto – ou até pior. O Bahia também tem 31 pontos, um acima da zona de rebaixamento, e aparece em posição semelhante na tabela: é o 14º colocado. De quebra, não venceu ninguém nas últimas cinco rodadas.

Porém, existe uma diferença importante: o jogo com o Palmeiras, em 12 de outubro de 2017, aconteceu pela 27ª rodada da Série A. A partida contra o Paraná será pela 29ª rodada. Ou seja, o Esquadrão tem mais urgência.

Edigar Junio Para reagir com essa urgência, o Bahia precisa mais uma vez do seu camisa 11. Na reta final de 2017, Edigar Junio foi o vetor da reação tricolor. No empate com o Palmeiras, ele fez os dois gols do time.

Nos dois jogos seguintes, o atacante passou em branco no 2x0 sobre o Corinthians e na derrota por 4x1 para o Flamengo. Mas, depois, passou seis jogos consecutivos marcando em todos eles.

Tem mais. Em dois jogos seguidos, marcou dois gols, contra Avaí e Atlético-MG. Terminou a temporada como artilheiro do tricolor na Série A, com 12 gols.

Hoje, a situação de Edigar é bem diferente. Além de não ser o centroavante titular, o camisa 11 tem apenas três gols no campeonato. O último há 12 jogos, em 5 de agosto, no 1x1 com o Fluminense.

O momento é perfeito para Edigar ressurgir. O centroavante titular, Gilberto, não treinou com o restante do elenco nos dois últimos dias por conta de um incômodo na coxa. Caso ele não jogue, Enderson Moreira já declarou que o camisa 11 retonará à equipe.

“É um jogador que a gente confia muito, sabe-se do seu potencial e da sua capacidade. Se por acaso Gilberto não tiver condições de participar, temos ele como opção”, disse. “Edigar não precisa provar nada para ninguém. Ele é um jogador de referência para o clube, e no futebol brasileiro todo mundo conhece a sua capacidade”, concluiu.