Hoje tem final da NBA, mas a temporada é para guardar na história

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  • Ivan Dias Marques

Publicado em 8 de junho de 2018 às 05:00

- Atualizado há um ano

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Nesta sexta (8) à noite é bem provável que o Golden State Warriors conquiste seu terceiro título nos últimos quatro anos da NBA. Para muitos, um significado de que a melhor liga de basquete do mundo está monótona. 

Afinal, o Warriors montou um supertime, com um quarteto de estrelas pronto para decidir - principalmente quando uma delas está mal - e jogadores secundários bastante competentes. Tudo isso num sistema sólido, com atletas comprometidos com esse sistema e uma comissão técnica estrategista.

Vou discordar. Ainda que as previsões iniciais apontassem que a final seria Warriors x Cleveland Cavaliers, como foi nos últimos três anos, não é o fim que importa, é como se chegou lá.

Quem ama o basquete conheceu diversas histórias e personagens na temporada 2017/18. Fatos que começaram na abertura, com a fratura de Gordon Hayward em sua estreia pelo Boston Celtics. Parecia que a temporada dos C’s estava comprometida, ainda mais depois que Kyrie Irving, outro reforço, também se lesionou. Mas as duas ausências fizeram o calouro Jayson Tatum mostrar suas credenciais. Jogou demais e, com auxílio de seus companheiros, fez o Celtics ter a segunda melhor campanha do Leste e chegar à final de conferência. Por falar em decisão, pela primeira vez em mais de 40 anos as duas conferências foram decididas no jogo 7.   Quem venceu o Celtics foi o Cavs, que contou com LeBron James, aos 33 anos, superando aquilo que um dia estabelecemos como LIMITE. Trucidou recordes, atuou em todos os jogos da equipe, fazendo a gente ver a história ser escrita todo santo dia. O time de Cleveland ainda trocou metade do time no último dia de negociações da Liga, num movimento arriscado.

Ainda no Leste, o Philadelphia 76ers trouxe seus garotos jogando demais, quase dobrando o número de vitórias da temporada passada e apresentando Ben Simmons, com mais triplos-duplos que Magic Johnson como calouro (e segundo recordista na história). 

O Indiana Pacers ressurgiu com uma troca em que parecia ter levado a pior. Paul George foi para o Oklahoma City Thunder por Victor Oladipo, basicamente. Dipo se tornou uma máquina, chegando ao All-Star Game.

No Oeste, a briga pela última vaga no playoffs, entre Minnesota Timberwolves e Denver Nuggets, foi até a última rodada e seis times acabaram separados por duas vitórias apenas. Ainda vimos, talvez, a despedida do maior jogador sul-americano na história - Manu Ginóbili - e o calouro Donovan Mitchell também impressionar pelo Utah Jazz.

As séries finais, tanto entre Celtics e Cavs quanto entre Warriors e Houston Rockets, foram absurdas e imprevisíveis, com os finalistas da Liga vencendo o jogo 7 fora de seus domínios.

Para completar, a decisão parecia ser um samba de uma nota só. No entanto, se hoje está 3x0 para o Warriors, não seria nenhum absurdo estar 2x1 para o Cavs. No jogo 1, JR Smith  deu tilt  nos segundos finais, comprometendo a vitória. Na quarta (6), no jogo 3, o time de Cleveland fez tudo certo novamente, com intensidade e boa defesa, e Stephen Curry não jogou nada. Mas Kevin Durant estava possuído por alguma entidade e ganhou o jogo. Como reclamar disso tudo?

*Ivan Dias Marques é subeditor de Esporte e escreve às sextas-feiras