Indústria baiana ganha fôlego e cresce 11,6% no mês de junho

Na comparação com igual período do ano passado, a alta foi de 9%

Publicado em 10 de agosto de 2018 às 06:58

- Atualizado há um ano

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Depois de sofrer uma queda de quase 15% em  maio, por conta da greve dos caminhoneiros, a indústria baiana respirou em junho. A produção do setor registrou um crescimento de 11,6% frente ao mês anterior. Na comparação com igual período do ano passado, a alta foi de 9% - o quarto maior crescimento entre as 15 áreas pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e bem acima da média nacional (3,5%).

De acordo com os dados da Pesquisa Industrial Mensal - Produção Física (PIM-PF) Regional, divulgados ontem pelo IBGE, com o resultado de junho a produção industrial baiana fechou o primeiro semestre do ano com uma variação positiva  de 0,4%, bem abaixo do desempenho nacional (2,3%) e o segundo menor crescimento entre os locais analisados. 

O crescimento de 9% na produção industrial da Bahia em junho passado, na comparação com junho de 2017, foi resultado de desempenhos positivos na indústria extrativa (0,7%) e, sobretudo, na indústria de transformação (9,5%). 

O grande destaque do mês foi o setor de  fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias, que avançou 89,8%, com forte influência da produção de automóveis. 

A atividade havia sofrido um importante recuo em maio (-33,7%), mas retomou, em junho, a trajetória de crescimentos seguidos iniciada em julho do ano passado  e já acumula em 2018 um crescimento de 22,1%.

A segunda influência mais importante para o desempenho da indústria baiana em junho passado veio do setor de metalurgia (44,6%). 

Outra atividade que teve forte crescimento - ainda que pese pouco na estrutura industrial da Bahia - foi a fabricação de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e outros (122,3%).

Por outro lado, com recuos importantes em junho, aparecem  a fabricação de outros produtos químicos (-15,5%) e a preparação de couros e fabricação de artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (-13%) foram as principais influências negativas na produção industrial da Bahia.