Isaquias fica a uma medalha de igualar recordistas Scheidt e Torben

Baiano subiu ao pódio olímpico pela quarta vez, empatando com Serginho e Gustavo Borges

Publicado em 7 de agosto de 2021 às 01:03

- Atualizado há um ano

. Crédito: Miriam Jeske/COB

Isaquias Queiroz não esconde que sua grande meta é se tornar o maior medalhista olimpico brasileiro. E, na madrugada deste sábado (7), pelo horário do Brasil, ele deu mais um passo rumo ao objetivo. O baiano conquistou a medalha de ouro da categoria C1 1000m da canoagem velocidade em Tóquio e chegou a quatro pódios em Jogos.

Há cinco anos, Isaquias levou duas pratas e um bronze no Rio de Janeiro, se tornando o único brasileiro a conquistar três medalhas em uma única edição da Olimpíada. Com o ouro no Japão, empatou em número de pódios com Serginho, do vôlei, que tem dois ouros e duas pratas, e Gustavo Borges, da natação, com duas pratas e dois bronzes.

Apenas dois atletas do país somam cinco medalhas no maior evento esportivo do mundo: os velejadores Robert Scheidt, que ainda está na ativa e chegou a competir em Tóquio, e Torben Grael, já aposentado de competições olímpicas. O primeiro tem dois ouros, duas pratas e um bronze. Já Grael também é dono de dois ouros, mas uma prata e dois bronzes.

Aos 27 anos, Isaquias poderia ter empatado no Japão com os ícones da vela, mas acabou batendo na trave. Na prova do C2 1000m, o baiano e o conterrâneo Jacky Godmann terminaram na 4ª colocação, atrás de barcos de Cuba, China e Alemanha.