Pela primeira vez desde que iniciou a ofensiva militar em gaza, militares reconheceram nesta segunda-feira (19) a um jornal israelense que bombas de fósforo branco, armas proibidas, foram utilizadas no conflito na região palestina. Organizações de direitos humanos se queixaram do fato reitaradamente.
Segundo o jornal Maariv, o Ministério da Defesa informou que uma investigação está sendo realizada para analisar como esse tipo de munição foi utilizado durante a operação.
Há dias, palestinos e organizações humanitárias denunciaram o uso pelos israelenses de bombas de fósforo branco em áreas povoadas por palestino. Em comunicado oficial feito nesta segunda, a Anistia Internacional declarou que tem provas concretas de que Israel utilizou estas bombas, cujo uso em zonas povoadas é proibido por convenções internacionais.
Após a denúncia, o exército de Israel abriu uma investigação e declarou que os projéteis com fósforo foram usados somente para criar cortinas de fumaça e que o conteúdo da artilharia é de telas impregnadas com a substância. Segundo as organizações de direitos humanos, o fósforo disparado sobre Gaza se espalhou no solo e não no ar, como dizem as Forças Armadas de Israel.
O Ministério da Defesa de Israel reconheceu a utilização de munição de fósforo, embora tenha dito que seu uso foi legal.