Jesuíta Barbosa vira um caipira cheio de malandragem na comédia Malasartes

Jesuíta Barbosa e Ísis Valverde estrelam Malasartes e o Duelo com a Morte, filme de Paulo Morelli sobre o caipira malandro; elenco tem Júlio Andrade e Leandro Hassum

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  • Doris Miranda

Publicado em 10 de agosto de 2017 às 06:10

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O mal do esperto é achar que todo mundo é besta. Que o diga Pedro Malasartes, personagem do folclore caipira brasileiro que se acostumou a passar a perna em Deus e o mundo. Uma mistura de Jeca Tatu com Macunaíma. Mas uma coisa é enganar os caboclos da roça. Outra, bem diferente, é escapar ileso da Morte, a maior malandra que se tem notícia na face da Terra.  Jesuíta Barbosa e Ísis Valverde na comédia nacional Malasartes e o Duelo com a Morte (foto/André Brandão/Divulgação) Será que o matuto vai se dar bem? Para saber, tem que assistir a comédia brasileira Malasartes e o Duelo com a Morte, filme de Paulo Morelli, que estreia hoje em 300 salas de todo o país. Como se dá o encontro com a maldita? Acontece que, de tanto fugir  de Próspero (Milhem Cortaz), que não quer que a irmã Aurora (Ísis Valverde) namore um trapaceiro, Malasartes bate a caçuleta e se depara com a Morte encarnada no corpo do onipresente Júlio Andrade. Ela quer sair de férias e enxerga no rapaz o  substituto perfeito para o trabalho chato. Completam o elenco Leandro Hassum, Vera Holtz, Luciana Paes e Julia Ianina.

O diretor Paulo Morelli (Cidade dos Homens/2007) conta que a história surgiu na década de 80. Naquela época, o diretor começou a pesquisar o folclore brasileiro para um projeto e acabou se deparando com Malasartes. E foi aí que descobriu que o personagem tem origem  portuguesa, criado como um exemplo de esperteza e criatividade. Estima-se que os primeiros registros de sua existência datam do século XIII ou XIV.

Morelli se encantou, mas engavetou a pesquisa por 30 anos. “Eu esperei o Jesuíta nascer para então filmar”, diz o diretor, brincando sobre o ator pernambucano de 26 anos. “O olho gruda na tela quando ele aparece”, completa Morelli. Para prender a atenção do público e interpretar Malasartes, Jesuíta Barbosa adaptou o sotaque nordestino para o ‘caipirês’ e passou por um preparo físico específico, porque ele cai como um condenado em cena. E aí aparecem os muitos efeitos especiais do longa filmado em parte na região de Jaguariúna, a 120 quilômetros de São Paulo, em parte num estúdio especial.  Leandro Hassum e Vera Holtz também fazem parte do elenco do filme de Paulo Morelli (foto/André Brandão/divulgação) Paulo Morelli rejeita rótulos, como o que diz ser este o longa com mais efeitos especiais da filmografia brasileira, com mais de R$ 4,5 milhões investidos para isso - o orçamento total de Malasartes é de R$ 13 milhões:  “Os efeitos foram feitos a serviço da narrativa. Não queria que os efeitos especiais se sobrepusessem à história”.

Horários de exibição:

 UCI Orient Shopping da Bahia 8  13h50 | 16h10 | 18h30 | 20h50  UCI Orient Shopping Barra 2  15h10 | 17h30 | 19h50 | 22h10  UCI Orient Shopping Paralela 6  15h10 | 17h30 | 19h50 | 22h10  Cinépolis Bela Vista 7  14h40 | 17h20 | 20h | 22h40  Cinépolis Salvador Norte 2  14h10 | 16h45 | 19h40 | 22h15  Cinemark 6  12h45 | 16h | 18h30 | 21h15