Jogador acusado de assédio sexual é expulso da seleção do Egito

Mulheres mostraram comentários obscenos que teriam sido feitos pelo atleta na internet

O meia Amr Warda foi expulso da seleção do Egito nesta quarta-feira (26) após ter sido acusado de assédio sexual. Ele atuou durante os últimos 20 minutos do jogo no qual o Egito derrotou o Zimbábue por 1x0, na última sexta-feira, no Cairo, em sua estreia na Copa Africana de Nações.

Recentemente, várias mulheres denunciaram que foram alvo deste tipo de prática criminosa supostamente cometida pelo jogador de 25 anos. Elas mostraram comentários obscenos que teriam sido feitos pelo atleta na internet. Por meio de um comunicado divulgado em seu site oficial, a Federação Egípcia de Futebol informou que o presidente da entidade, Hani Abu Reda, "decidiu excluir Amr Warda da concentração da seleção após consulta à equipe técnica e administrativa, no âmbito da manutenção do estado de disciplina, comprometimento e foco da equipe". O mesmo comunicado confirmou que o Egito seguirá a disputa da Copa Africana de Nações com 22 jogadores e não chamará um substituto para Warda. Convocado para defender a seleção egípcia, o meio-campista já havia sido dispensado pelo Feirense, de Portugal, poucos dias depois de ter sido oficializado como reforço do clube. Ele não pôde atuar pela equipe portuguesa após ser acusado de assediar esposas de jogadores do time. Warda acumula 20 jogos disputados pela seleção do Egito, país que é o maior campeão da história da Copa Africana, com sete títulos, e abriga esta edição do torneio continental. E o atleta, que pertence ao PAOK, da Grécia, teve a sua expulsão da equipe nacional confirmada no mesmo dia em que os anfitriões enfrentarão o Congo, a partir das 17h (de Brasília), no Cairo, pela segunda rodada do Grupo A da competição, que também terá nesta quarta-feira o duelo Uganda x Zimbábue, às 14h.