Juíza dos Estados Unidos nega pedido feito pela defesa de José Maria Marin

O ex-presidente da CBF é acusado de participar de esquema de corrupção da Fifa

Publicado em 22 de fevereiro de 2017 às 08:30

- Atualizado há um ano

A juíza Pamela K. Chan, do Tribunal Federal do Brooklyn, recusou um pedido feito pela defesa do ex-presidente da CBF, José Maria Marin, 84 anos, que está preso nos Estados Unidos desde 2015. Advogados do cartola tentavam anular uma das acusações contra ele, a de conspiração com demais dirigentes da Fifa.

Procurada pela reportagem, a defesa de Marin não quis se pronunciar. O cartola segue com as mesmas acusações pelas autoridades dos EUA, de participar de esquema de corrupção da Fifa. Ele teria cobrado propina na negociação de contratos da CBF. O cartola nega que tenha feito parte do esquema de corrupção de dirigentes da Fifa e de federações filiadas.

Marin foi preso em Zurique em 27 de maio de 2015. Cinco meses depois, foi extraditado para os EUA. Desde então, aguarda por seu julgamento em prisão domiciliar, no seu apartamento em Nova York. O início do júri do brasileiro e de outros dirigentes presos está marcado para novembro de 2017.

Os advogado de Marin ainda tentam por meio de um recurso que ele seja julgado isoladamente de outros dirigentes do futebol, também acusados pelas autoridades dos EUA. A defesa de Marin argumenta que um julgamento em conjunto poderia prejudicar o cartola brasileiro.

A juíza norte-americana também recusou na última semana o recurso apresentado por Juan Angel Napout, ex-presidente da Conmebol. A defesa do cartola paraguaio queria que fossem derrubadas todas acusações que pesam contra ele.