Juliette rebate deboche de José de Abreu sobre PEC

Ator apagou tuíte após resposta da advogada e ganhadora do BBB21: "#preocupadissimacomapec SIM, bb"

Publicado em 21 de outubro de 2021 às 16:33

- Atualizado há 10 meses

. Crédito: reprodução Twitter

O ator José de Abreu debochou de Juliette após a campeã do BBB 21 opinar sobre a PEC (Proposta de Emenda Constitucional) 05/21. Na terça-feira (19), no Twitter, ela declarou que a alteração na emenda fere a independência do Ministério Público e viola a autonomia dos procuradores e dos promotores de Justiça.

Na quarta (20), após a ex-BBB publicar uma foto de biquíni, José de Abreu escreveu: "Tá preocupadíssima com a PEC", e acrescentou um emoji de beijo.

Juliette respondeu: "Viva, de folga, presente e preocupadíssima com a PEC sim, bebê".

Após a resposta da paraibana e de receber algumas críticas, o ator corrigiu o comentário. "Querida, pode brincar, não pode? Tenho acompanhado seu dia-a-dia de imenso trabalho. Bom descanso. Sou seu fã", escreveu. Abreu ainda disse que Juliette é uma pessoa "maravilhosa" e que "fez uma brincadeira", mas "tá tudo muito sério". Nesta quinta (20), ele apagou o tuíte.

PEC 05/21 A PEC, de autoria do deputado Paulo Teixeira (PT-SP) e relatada pelo deputado Paulo Magalhães (PSD-BA), altera a composição do CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público), órgão responsável por realizar a fiscalização administrativa, financeira e disciplinar do Ministério Público e de seus membros.

Na proposta, o número de membros do conselho passaria de 14 para 17, saltando de duas para cinco as vagas indicadas pelo Congresso. O Ministério Público poderia escolher sete membros para o CNMP.

Uma dessas vagas seria reservada para um membro do Ministério Público dos estados ou do Distrito Federal e Territórios, que seja ou tenha sido procurador-geral de Justiça. Esse membro teria o cargo de corregedor nacional — uma das funções mais importantes no CNMP. Ele seria, ainda, vice-presidente do conselho, substituto do presidente em sua ausência.

Atualmente, o corregedor nacional é eleito pelos membros do conselho em votação secreta. Associações ligadas a promotores e procuradores alertam para a possibilidade do aumento da interferência política na instituição com a aprovação da PEC.