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Hagamenon Brito
Publicado em 22 de outubro de 2018 às 05:00
- Atualizado há um ano
Há um trecho no documentário Gaga: Five Foot Two (2017), dirigido por Chris Moukarbel e disponível na Netflix, em que a cantora confessa que nunca se sentiu bonita ou inteligente o suficiente ou uma grande artista, mas que isso havia ficado no passado.
"Essa é a parte boa de agora. Não me sentia bem assim, mas agora sinto. De toda as coisas que eu mereço, essa é a melhor, saber que eu tenho algum valor e posso ficar tranquila". A cantora americana Lady Gaga, 32 anos, festeja sucesso do filme e da trilha sonora de Nasce Uma Estrela (Foto/Divulgação) O sucesso do drama musical Nasce Uma Estrela e do álbum com a trilha sonora do filme, ambos protagonizados por Lady Gaga e o ator e diretor Bradley Cooper, dá razão ao pensamento autoconfiante da nova-iorquina Stefani Joanne Angelina Germanotta, 32 anos.
Em três semanas de exibição, o filme, que custou US$ 36 milhões, arrecadou US$ 126 milhões só nos EUA e boa parte da crítica aposta que Gaga será indicada ao Oscar de melhor atriz, para alegria dos seus milhões de fãs (os little monsters) mundo afora e raiva da "ídala" e rival Madonna, citada duas vezes no documentário.
Na quarta versão da trágica love story, Gaga interpreta a artista desconhecida Ally, que chega ao estrelato com a ajuda do astro de country rock Jackson Maine (Cooper). Com belas canções como Shallow e Maybe It’s Time, a trilha de A Star Is Born chegou ao primeiro lugar da parada da Billboard e a cantora quebrou mais um recorde. Ela se tornou a única mulher a emplacar cinco álbuns no topo da parada americana nesta década. Com Born This Way (2011), Artpop (2013), Cheek to Cheek (2014) e Joanne (2016), Gaga estava empatada com Taylor Swift.
Embora tenha estreado no topo em 2013, Artpop é considerado um fracasso artístico na carreira da estrela que, consciente disso, resolveu reinventar-se a partir dali. Entre outras coisas, isso incluiu mudar o visual muito circense dos primeiros anos de carreira, gravar um álbum de jazz com Tony Bennett e ser aplaudida de pé no Oscar 2015 ao interpretar The Sound of Music, numa homenagem à Noviça Rebelde.
Completando dez anos de estreia fonográfica e já tendo que enfrentar as dores de uma doença séria como a fibromialgia, Lady Gaga não é mais uma garota. É uma mulher e uma grande cantora pop em busca de maior relevância artística.
Veja o trailer do filme e o videoclipe de Shallow
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Série da Netflix, A Maldição da Residência Hill é terror nota 10 Inspirada no livro homônimo de Shirley Jackson, muito bem dirigida por Mike Flanagan, com dez episódios e disponível no catálogo da Netflix desde o dia 12 deste mês, a primeira temporada da série A Maldição da Residência Hill é um programão nota 10 para os fãs de terror.
Mesclando terror psicológico com sustos, conta a história de uma família de sete pessoas afetadas por uma curta morada na mal-assombrada residência Hill. A narrativa transcorre em duas linhas de tempo. Nell é, aparentemente, a irmã mais afetada pelos acontecimentos sombrios, pois desde os 6 anos é atormentada pela visão de um espírito maligno que ela chama de A Moça do Pescoço Torto.
Veja o trailer
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Curta-metragem baseado em atleta baiano autista é destaque nos EUA Filme americano dirigido (by Camila Rizzo) e produzido por brasileiras, o curta-metragem Headway vai ser exibido sexta e sábado no Washington West Film Festival, na capital dos EUA. É um drama baseado em dois personagens brasileiros reais: o ex-lutador de MMA Pedro Rizzo e o baiano Igor Nogueira, jovem que, através do jiu-jitsu, superou alguns sintomas do autismo, como a questão do toque e a falta de interação social, e se tornou atleta profissional.
Igor já venceu muitos torneios e, em abril, ganhou medalhas de ouro e prata no mundial de jiu-jitsu, em Abu Dhabi. Headway foi selecionado para outros três festivais nos EUA, entre eles o Los Angeles International Film, um dos mais importantes do mundo.
Veja o trailer