Laudo não aponta causa da morte de Charleane; família cobra do DHPP

Estudante desapareceu desde a noite do dia 31 de dezembro de 2017

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  • Da Redação

Publicado em 10 de julho de 2018 às 20:58

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Reprodução

A família da estudante Vitória Charleane dos Reis Mata, 17 anos, planeja ir nesta quarta-feira (11), no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), em busca do laudo produzido pelo Departamento de Polícia Técnica (DPT) sobre a morte da jovem. Segundo informações da Polícia Civil, por conta do avançado estado de decomposição não foi possível apontar no laudo a causa da morte de Vitória. Mas a polícia vai continuar as investigações em busca de autoria, motivação e também para desvendar como e quando ela foi morta.

A esperança da família era que o laudos trouxessem respostas sobre a morte da estudante, que desapareceu desde a noite do dia 31 de dezembro de 2017. A ossada de Vitória Charleane foi encontrada no último dia 14, num matagal, no bairro de Águas Claras, a pouco mais de 300 metros da casa dela.

Tia da vítima, Eliana Bárbara de Cruz Muniz diz que a família não tem ideia do que pode ter ocorrido com a jovem. "Enquanto está desaparecida, a gente fica numa angústia, num desespero, mas fica esperando que apareça a qualquer momento. Poderia aparecer do jeito que fosse, até drogada, mas não dessa forma, só a ossada", lamentou.

A tia da vítima disse ainda que o crime foi bem brutal e deixou a família em estado de choque. "Foi uma coisa muito triste, muito violenta. A gente nunca imagina que vai acontecer uma coisa dessas com alguém de nossa família. Ela não teve direito nem a um enterro digno. Não pudemos nem olhar para o seu corpo. Não tivemos a oportunidade de nos despedir dela, porque era só a ossada. Foi enterrada em um caixão de criança de 4, 5 anos", desabafou. Família de Charleane (Foto: Mauro Akin Nassor/CORREIO) A tia lembrou ainda que Vitória Charleane era uma jovem muito ativa, que gostava de dançar e de estudar, que havia passado direto do 1º para o 2º ano do Ensino Médio. "Hoje não se contentam mais em roubar. Tem que tirar a vida também. Não querem saber da dor da família. Estamos muito tristes e angustiados", disse.