Leilane Neubarth fala sobre primeiro namoro com uma mulher: 'nunca tinha pensado'

Apresentadora da Globonews de 62 anos teve dois casamentos com homens: 'hoje tenho uma namorada'

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  • Da Redação

Publicado em 21 de outubro de 2021 às 20:08

- Atualizado há um ano

. Crédito: reprodução Instagram

A apresentadora da Globonews Leilane Neubarth, 62 anos, falou à revista Veja sobre o relacionamento que mantém há um ano com Gaia Maria. Ela disse que nunca imaginou que se apaixonaria por outra mulher.

Leilane conta que as pessoas perguntavam se ela sempre foi gay e se era infeliz quando foi casada com homens - ela teve dois maridos."Então, você sempre foi gay e foi infeliz porque era casada com um homem. Não! Eu era feliz com minha vida sexual, amorosa, matrimonial. Só que aí eu me separei e, de repente, as coisas começaram a acontecer e surgiu essa outra emoção, outro sentimento, uma outra atração que eu nunca tinha pensado", diz a jornalista e apresentadora do programa O Tempo Que a Gente Tem, do GNT.Ela admite que antes de Gaia não sentia interesse por mulheres e não tinha a menor ideia que isso iria acontecer nesta fase da vida."Acho que foi algo que surgiu num momento em que eu estava priorizando a delicadeza amorosa e a harmonia. Então, de lá pra cá, eu venho tendo relações homossexuais."Antes do relacionamento com Gaia, Leilane teve dois casamentos. Com o primeiro marido, com quem tem um filho, ficou dois anos. Depois, se casou novamente e viveu 22 anos com o ex-companheiro com quem teve o segundo filho e a relação terminou por desgaste. "Eu sofri muito, tinha planejado minha vida com ele, envelhecer com aquele homem", conta.

A jornalista diz que falou com a terapeuta que tinha sonhado envelhecer com um marido e "tudo naufragou". Ela conta que ouviu que talvez fosse melhor sonhar com outras coisas, ao menos que quisesse ser infeliz."Paralelamente, aconteceu uma coisa totalmente inesperada: aos 52 anos, eu me apaixonei por uma mulher. Hoje tenho uma namorada, estamos juntas há pouco mais de um ano. Mas se você me perguntar 'vai ser assim a vida inteira?', não sei. Eu parei de fazer planos, porque o plano que não se concretiza nos frustra. Sem planos, sem frustrações", resume.