Léo dispensa apelido de 'Pelé' e elogia torcida: 'é massa'

Novo lateral tricolor esbanjou simpatia na sua apresentação, no Fazendão

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  • Bruno Queiroz

Publicado em 11 de janeiro de 2018 às 12:04

- Atualizado há um ano

. Crédito: Felipe Oliveira / EC Bahia

Sorriso no rosto para cumprimentar cada profissional de imprensa presente na sua apresentação, no Fazendão. "Tõ me sentindo em casa", disse o simpático lateral-esquerdo Léo, de 21 anos, um dos reforços do Bahia para a temporada 2018. Dava para perceber no rosto do jogador a felicidade pela nova oportunidade. 

Ano passado, atuando pelo Fluminense, ele esteve presente em 51 partidas, sendo um dos destaques da equipe, principalmente no primeiro semestre e início do Campeonato Brasileiro. Agora, é um dos candidatos a substituir Juninho Capixaba, negociado com o Corinthians. Desafio? Nem tanto. 

"Desafio já tenho desde que escolhi ser atleta de futebol. Quando acordava de manhã cedo, levantava 4h30 para ir pra Xerém (centro de treinamento do Fluminense) treinar. Isso era um grande desafio. Agora tenho que sorrir, ver essa oportunidade e agarrar com unhas e dentes", afirmou.  

Formado nas divisões de base do tricolor carioca, ficou conhecido no futebol como Léo "Pelé", pela semelhança física com o rei. Mas para por aí. "Não vou mentir, não. É parecido sim. A fisionomia é muito parecida. Mas comparação... Está muito longe. Sou Léo. Pelé é sem comparações. É o melhor da história". 

Na lateral esquerda, ele terá a concorrência do chileno Mena. Jogador experiente, bicampeão da América pela seleção e com uma Copa do Mundo no currículo. Disputa que Léo vê com bons olhos, sem qualquer intimidação ou receio. "Um que sabe cada palmo do campo e o outro que está buscando essa experiência. Acho que tenho que aprender com ele e, uma coisa ou outra, ele deve aprender comigo. Que seja uma disputa sadia e que seja bom para o Bahia", ressaltou. 

Enquanto andava em direção à sala de imprensa para a entrevista coletiva, Léo falava sobre a torcida do Bahia e usou até uma gíria tipicamente baiana para defini-la. "Estava falando com o assessor, e é massa mesmo. Joguei duas ou três vezes contra o Bahia, e a torcida empurrava a todo momento. Estou muito feliz de estar aqui. O povo acolhe mesmo, compra a briga com o jogador. O Bahia tem que pensar grande. Pesquisei um pouco antes de vir, o Bahia é bicampeão brasileiro. Esse ano tem que dar um passo a mais, tem que pensar grande". 

Por aqui, ele reencontrou o volante Edson e o meia Vinicius, jogadores com os quais jogou no próprio Fluminense. Mas foi com Zé Rafael, ainda pelo Londrina, na Série B de 2016, que Léo conseguiu firmar uma boa parceria que ele espera repetir em 2018. "Ele jogou uma boa parte do treino no lado direito, mas teve umas partes que ele foi pra esquerda. Joguei no lado do Elber, tenho conversado bastante com ele. Esse entrosamento a gente tem que buscar no treino. Acho que eu e o Elber estamos nos entendendo bem".