Mais motivos para beber água

Conheça a água mineral que destina todo lucro para projetos de "combate à escassez" hídrica no semiárido

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  • Do Estúdio

Publicado em 18 de dezembro de 2018 às 06:00

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Shutterstock

Sabemos que a água é uma substância importante para a sobrevivência de todos os organismos vivos. No ser humano,ela representa cerca de 60% do peso total do corpo de um adulto e quase 80% de uma criança. É fundamental para o transporte de substâncias, como, por exemplo, oxigênio, nutrientesesais minerais. Porém, esse líquido não fica estocado em nosso corpo e, por isso, especialistas recomendam beber pelo menos dois litros de água por dia.

Também temos o conhecimento de que este importante recurso natural tem passado por uma crise mundial. A Organização das Nações Unidas (ONU) alerta que o planeta enfrentará um déficit de 40% no abastecimento hídrico potável em 2030. Já a Organização Mundial da Saúde (OMS) mostra que 1,8 bilhões de pessoas no mundo usam fontes da substância contaminada. No Brasil, cerca de 35 milhões de pessoas não têm acesso a água potável. A maior parte destes brasileiros está no semiárido. De acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário, famílias perdem até 6horas por dia para encontrar um ponto d’água nesta região.

Como se todos esses argumentos não bastassem para incentivar a hidratação e uma rotina do uso consciente da água, a Ambev apresentou mais um.Em março do ano passado,a empresa brasileira de bebidas lançou a água mineral AMA, que tem todo lucro destinado para iniciativas que acontecem em comunidades de baixa renda em áreas rurais de grave escassez hídrica. O produto é considerado 200%: 100% de nutrientes vão para o consumidor e 100% do lucro destinados para projetos que visam aumentar o acesso à água potável no semiárido.

Transparência O consumidor pode acompanhar o destino do lucro proveniente das vendas do produto, de forma transparente, por meio do site www.aguaama.com.br. Até o fechamento desta reportagem, o lucrômetro, localizado no topo do portal online, registrava R$2.805.186,70, sendo que um total de R$ 1.654.640,00 investidos em 28 projetos, o que já resultou em 35 mil pessoas beneficiadas - ou seja, brasileiros que agora têm acesso à água potável. Tudo é verificado pela KPMG Brasil, empresa reconhecida por prestação de serviços profissionais em áreas como auditoria e impostos.

Com base em diversos estudos realizados, a Ambev percebeu que o Ceará é o estado que atualmente mais sofre com a seca. Hoje, a população cearense está enfrentando a pior crise hídrica dos últimos 100 anos. Quanto mais consumidores acreditarem no projeto e optarem pela AMA, mais pessoas serão ajudadas. Essa é justamente a proposta da água: unir as pessoas.

A água mineral AMA vem sendo produzida e envasada em plantas parceiras (co-packers), como a Lindoya Verão, que tem o seu produto de uma das mais puras fontes da Serra da Mantiqueira, no interior de São Paulo. A Ambev ainda tem buscado outros parceiros para expandir a produção para o Centro-Oeste e Sul, além de outras regiões do país. Antes de fechar a parceria, a empresa realiza um estudo de disponibilidade hídrica para verificar se a área possui abundância do recurso. A água mineral AMA é mais uma aposta da Ambev para ajudar no combate à escassez da água potável (Foto: Divulgação) Projetos beneficiados Antes mesmo do lançamento da água mineral AMA, a Ambev já financiou três projetos em comunidades rurais do Ceará: Bom Nome - Aiuba, Sítio Volta - Jaguaruana e Carqueja do Sabino Mota - Capistrano. As iniciativas são de sistemas de água gerenciados por uma associação comunitária, chamada de SISAR – Sistema Integrado de Saneamento Rural, e beneficiam mais de três mil pessoas. 

A associação criou um modelo autossustentável para gestão de sistemas de bombeamento de água, que foi reconhecido pelo Banco Mundial como um dos melhores sistemas de gestão de recurso hídrico rural do mundo. A solução a ser implantada depende de cada cidade e inclui a perfuração de poços d’água, além da instalação de micro usinas de energia solar para barateamento do custo de distribuição do recurso. A ideia é que o sistema, que produz uma média de 10 a 15 mil litros de água potável por hora, passe a ser gerido pela própria população local.

Responsabilidade ambiental A preservação da água não é um assunto novo na gestão da Ambev. Há pelo menos 20 anos, o Sistema de Gestão Ambiental (SGA) foi implantado em todas as cervejarias da empresa, com o objetivo de reduzir a quantidade da substância usada em todo o processo produtivo. Nos últimos 14 anos, o índice de consumo do recurso natural diminuiu 44%. Em 2015, por exemplo, o grupo reduziu para 3,02 litros o volume de água para produzir 1 litro de bebida. 

Atualmente, a empresa possui 39 Estações de Tratamento de Efluentes Industriais (ETEIs), com capacidade equivalente ao tratamento de esgoto diário de 9,2 milhões de pessoas, o que é igual à população de cidades como o Rio de Janeiro e Salvador juntas. Depois de ser reutilizada e reaproveitada ao máximo, a empresa devolve a água à natureza. Mas, antes disso, ela passa pelas ETEIs, o que garante que esteja limpa e, em muitas vezes, com padrão de qualidade melhor do que foi captada.

Preservar a água faz todo o sentido para o negócio da Ambev. A substância representa mais de 90% do principal produto da marca, que é a cerveja. Para ajudar no combate à crise hídrica, a companhia realiza campanhas de conscientização com os funcionários, além de incentivos por meio de outros projetos, como os de reutilização dos efluentes industriais pelas empresas instaladas perto das unidades da Ambev e de recuperação e preservação das principais bacias hidrográficas no país, a exemplo do Córrego Crispim (DF), Sete Lagoas (MG), Jaguariúna (SP), Jundiaí (SP) e Guandu (RJ).

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