Marido mata mulher e filha decapitadas antes de se suicidar nos EUA

Corpos foram achados horas antes de audiência de divórcio do casal

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  • Da Redação

Publicado em 7 de novembro de 2019 às 16:45

- Atualizado há um ano

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(Foto: Reprodução) Um crime chocante é investigado pela polícia de Nova York. Yonathan Tedla, 46 anos, matou a esposa, Jennifer Schlecht, 42, decepando a cabeça dela, atacou a filha de 5 anos do caso, cortando a garganta da criança, e depois se matou enforcado. O crime foi descoberto na quarta-feira (6), poucas horas antes de uma audiência de divórcio entre os dois.

De acordo com a polícia, na noite de quarta uma ligação para a emergência pediu que fizessem uma verificação no apartamento da família, no Harlem. Ao chegar lá, os policiais encontraram os três mortos - ainda não se sabe há quanto tempo estavam desse jeito.

O corpo de Tedla foi achado amarrado a uma corda no quarto. A esposa estava no banheiro, com a cabeça decepada no colo. Já o corpo da pequena Abaynesh estava em outro quarto. O corte no pescoço da criança era tão profundo que ela estava parcialmente decapitada também, de acordo com a polícia. Uma faca possivelmente usada no crime foi apreendida no local. 

De acordo com News NY1, os vizinhos descreviam os três como uma "família perfeita". Yonathan era um homem gentil com todos, que adorava a mulher e a filha, dizem. Eles não sabiam que o casal estava passando por um processo de divórcio. 

Foi o irmão de Jennifer quem contatou as autoridades pedindo a verificação depois de não conseguir entrar em contato com a irmã por telefone. 

Em 2016, segundo o The Daily News, a mulher conseguiu uma ordem de restrição contra o marido depois de ser ameaçada por ele. 

Ela era formada em antropologia pela Boston University, com mestrado em população e saúde da família pela Columbia University, e trabalhava na área de planejamento familiar com a organização Family Planning 2020.

A FP2020 divulgou nota lamentando a morte. "Jennifer Schlecht dedicou toda sua carreira a garantir que mulheres e crianças em situação de crise tivessem acesso ao melhor cuidado médico possível, incluindo planejamento familiar e outros cuidados reprodutivos", diz o texto. "Ela era uma líder no campo de planejamento familiar e resposta humanitária e escolheu trabalhar de Nova York para passar mais tempo com sua querida filha", continua. "Que ela tenha morrido sob circunstâncias tão brutais é além de qualquer entendimento. Mas nós iremos lembrá-la pela sua vida - e as milhares de vidas que ela enriqueceu -, ao invés da maneira horrível que morreu. Estamos totalmente devastados".