Menina de 12 anos escreve carta e revela que irmãs eram estupradas pelo pai

Texto foi entregue para uma professora, que levou o caso até o Conselho Tutelar e a Polícia Militar

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  • Da Redação

Publicado em 24 de fevereiro de 2017 às 16:42

- Atualizado há um ano

Uma criança de 12 anos usou uma carta para denunciar que s duas irmãs, de 11 e 15 anos, eram estupradas pelo pai em uma fazenda na região do Araguaiana, próximo a cidade de Cuiabá. O relato foi entregue pela menina para uma professora que que levou o caso ao Conselho Tutelar e à Polícia Militar. O pai das vítimas, um homem de 40 anos, foi preso e autuado, mas negou os crimes. Porém, de acordo com a Polícia Civil, os abusos foram confirmados através de exames. Na carta, a menina diz que o pai é ruim e que estupra as duas irmãs dela, além de deixar as crianças tomarem bebidas alcoólicas. Carta foi entregue para uma professora que levou o caso para o Conselho Tutelar (Foto: Divulgação/Polícia Militar)Em outro trecho, a criança conta que a irmã de 15 anos está com o olho inchado porque ficou acordada a noite toda e foi estuprada. Ela ainda fez um desenho do pai preso em uma cela. Segundo a polícia, o Conselho Tutelar já monitorava a situação da família e tentou contato com as crianças, mas o pai não permitia a aproximação dos conselheiros. As três meninas moravam com o pai e um irmão de 14 anos em uma casa na zona rural de Araguaiana. Já a mãe está presa por tráfico de drogas na cidade de Piranhas, em Goiás. “A diretora [da escola] recebeu da professora a foto da cartinha da criança, que revelava esses abusos contra as irmãs. Inclusive a carta pontuava que a adolescente teria sido estuprada durante toda a noite”, disse o comandante da PM.Criança chegou a desenhar o pai preso em uma cela (Foto: Divulgação/Polícia Militar)“Eu conversei com ele [o suspeito], que não falou nada. Ele abaixava o olhar e não queria olhar para nós (policiais). Ele estava abalado com a situação (da descoberta do crime)”, afirmou o comandante. O homem foi encaminhado para a Cadeia Pública de Barra do Garças, enquanto as vítimas foram levadas para um abrigo e estão sob a guarda do Conselho Tutelar.