'Metas de ano novo não são lista de desejos para o Papai Noel', diz Arthur Shinyashiki

CEO do Instituto Gente foi o convidado da live #Segundou, conduzida pelo publicitário Joca Guanaes

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  • Da Redação

Publicado em 12 de janeiro de 2021 às 11:58

- Atualizado há um ano

. Crédito: Reprodução/Instagram

Entra ano novo e saí ano, a lista de metas para o novo ciclo que se inicia é uma das maiores tradições da virada. Tão comum quanto sua existência, são os erros em sua elaboração e definição, além das expectativas que acabam exacerbadas. A questão dos planos e metas para o ano novo foi o tema da live #Segundou desta semana, em que o publicitário Joca Guanaes recebeu Arthur Shinyashiki, CEO do Instituto Gente.

"No mundo, nada muda no réveillon. É só uma mudança numa data. Mas o que muda é a gente, e se a gente mudar, muda o mundo. Para que isso aconteça, temos que entender os processos de mudança, como essas coisas ocorrem. Um dos principais erros é que as pessoas fazem listas extensas de metas, que acabam se tornando enormes desafios. Muitas vezes são dez, quinze itens, que são muito difíceis de alcançar. O ideal é definir poucas metas, no máximo três, que podem ser realizadas em um trimestre, e elas podem ir se renovando", explica Arthur.

"O plano de metas para um ano novo não é uma lista de desejos para o Papai Noel. Você não pega ali e pede qualquer coisa, como ficar bilionário ou barriga de tanquinho sem exercício. A lista que você está fazendo é uma lista de comprometimento, e não de transformação. O que você precisa fazer é algo que você não estava fazendo, que você estava postergando. Por exemplo, uma pessoa que quer emagrecer cinco quilos, ela vai ter que trocar coisas que lhe dão prazer com um objetivo maior de longo prazo", afirma.