Micareta de Feira de Santana é adiada por conta do coronavírus

Não há data para nova realização do evento

Publicado em 13 de março de 2020 às 09:14

- Atualizado há um ano

. Crédito: ACM/Divulgação

Após a confirmação de três casos de coronavírus, a cidade de Feira de Santana não realizará mais sua tradicional micareta no mês de abril. O prefeito Colbert Martins Filho informou, em entrevista coletiva realizada na manhã desta sexta-feira (13), no auditório da Secretaria Municipal de Saúde, que o evento está adiado temporariamente.A festa aconteceria entre os dias 23 a 26 de abril.

A Bahia tem 66 casos suspeitos de coronavírus, segundo boletim divulgado pela Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) nesta quinta-feira (12). O número cresceu em relação ao levantamento de quarta, quando eram 51 os casos aguardando avaliação laboratorial.

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De janeiro até às 17 horas de hoje (12), a Bahia teve 216 casos notificados com suspeita de infecção pelo novo coronavírus, sendo três confirmados, todos em Feira de Santana. Outros 147 foram descartados e 66 aguardam análise laboratorial. Ao todo, foram 26 municípios com notificações oficiais ao Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (Cievs-BA).

O diagnóstico do coronavírus é feito com a coleta de materiais respiratórios (aspiração de vias aéreas ou indução de escarro). Na suspeita de coronavírus, é necessária a coleta de duas amostras, que serão encaminhadas para o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen-BA).

Para confirmar a doença, é necessário realizar exames de biologia molecular que detecte o genoma viral. O diagnóstico do coronavírus é feito com a coleta de amostra, que está indicada sempre que ocorrer a identificação de caso suspeito.

Os casos graves devem ser encaminhados a um Hospital de Referência para isolamento e tratamento. Os casos leves devem ser acompanhados pela Atenção Primária em Saúde (APS) e instituídas medidas de precaução domiciliar.

O paciente com diagnóstico positivo para o novo coronavírus pode possuir grau leve, moderado ou grave da enfermidade viral. A depender da situação clínica, pode ser atendido em unidades primárias de atenção básica, unidades secundárias ou precisar de internação. Mesmo definindo unidades de referência, não significa que ele só pode ser atendido em hospital.