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Rogério Marinhodisse que depende de Bolsonaro quando vai acontecer
Da Redação
Publicado em 31 de janeiro de 2019 às 08:17
- Atualizado há um ano
O vice-presidente Hamilton Mourão afirmou nesta quarta-feira (30), que a proposta da reforma da Previdência que o governo enviará para o Congresso ainda neste ano incluirá os militares. De acordo com Mourão, o governo pode enviar uma proposta de emenda constitucional e um projeto de lei para abarcar os militares ainda no primeiro semestre deste ano. Questionado sobre se o envio dos dois textos seria simultâneo, ele afirmou não saber. "O presidente decide", disse.
O secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, disse que depende de Bolsonaro quando vai acontecer. "Vai entrar, mas quem vai definir o timing é o presidente", afirmou Marinho, que participou de um jantar promovido pelo Centro de Liderança Pública (CLP) com novos parlamentares eleitos para o Congresso Nacional.
Durante o jantar, Marinho já havia destacado que várias lideranças importantes do núcleo militar do governo já vêm dando indicações de que as Forças Armadas darão sua contribuição para a reforma. Como mostrou o Broadcast, o ministro da Economia, Paulo Guedes, defende que o projeto de lei sobre os militares seja enviado simultaneamente à reforma. No entanto, os militares querem que o texto seja encaminhado após a votação em primeiro turno da Proposta de Emenda à Constituição.
Durante o jantar, Marinho lembrou a fala do presidente Jair Bolsonaro em Davos, na Suíça, de que quer governar pelo exemplo. O secretário confirmou que essa era uma sinalização do presidente para a necessidade de incluir os militares na reforma
Marinho disse ainda esperar que a proposta seja aprovada nas duas casas, Câmara e Senado, antes do recesso parlamentar de julho.
Também durante o jantar, o secretário especial destacou a necessidade de contar com o apoio do "sangue novo" do Congresso e garantiu que haverá diálogo para construir uma proposta. "Não vai haver imposição", disse.
Entre os integrantes da equipe que acompanharam o evento, o mantra era um só em relação à estratégia para a aprovar a reforma: "não podemos errar".