Monumento que pegou fogo será reinaugurado no bairro do Comércio

Obra foi construída em 1970 e fazia parte do cartão postal da cidade

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  • Gil Santos

Publicado em 15 de agosto de 2022 às 14:16

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Divulgação

O monumento que ficava em frente ao Elevador Lacerda e ao lado do Mercado Modelo, no bairro do Comércio, já tem data para ser reinaugurado. A obra de Mário Cravo Júnior (1923-2018) era um cartão postal da cidade, presente nas fotos e vídeos de quem visitou Salvador até dezembro de 2019, quando um incêndio destruiu a peça. Nesta segunda-feira (15), a prefeitura confirmou que a obra será entregue em setembro.

O prefeito Bruno Reis (União Brasil) comentou sobre o assunto durante a entrega de um conjunto de obras no bairro do Vale dos Lagos, pela manhã.  “A infraestrutura já está toda pronta e está sendo montada pela Seman [Secretaria Municipal de Manutenção]. A gente inaugura em setembro”, afirmou. Fogo destruiu a peça em cerca de 10 minutos (Foto: reprodução) Conhecida como Fonte da Rampa do Mercado ou Monumento à Cidade do Salvador, a peça foi inaugurada, em 1970, e fazia parte do cartão postal da cidade. Em dezembro de 2019, comerciantes viram quando as chamas tomarem conta da obra de 16 metros de altura e acionaram os bombeiros, mas o material da peça era inflamável e o fogo destruiu tudo em cerca de dez minutos. A fumaça pode ver vista da Vitória. Segundo testemunhas, pessoas em situação de rua usavam o monumento.

A nova estrutura terá as mesmas características da original, mas está sendo construída com material mais resistente ao fogo. A fonte que ficava na base da peça também será mantida. O prefeito aproveitou para citar outra obra que será entregue na mesma região.

“Atrás do Mercado Modelo tem um monumento em homenagem às vítimas da covid-19, que foi o último monumento que o nosso Tatti Moreno fez e que já está pronto, então, também vamos prestar uma homenagem para ele”, disse.

O artista plástico Tatti Moreno, criador dos 12 orixás do Dique do Tororó e das esculturas de Mãe Stella e de Oxóssi, instaladas na Avenida Mãe Stella de Oxóssi, era um dos nomes mais conhecidos da área e morreu em julho, aos 77 anos.