'Muito árbitro olha camisa e local onde apita', critica Enderson

Técnico do Bahia fez duras críticas ao árbitro após empate contra o Grêmio

Publicado em 7 de outubro de 2018 às 07:00

- Atualizado há um ano

. Crédito: Felipe Oliveira / EC Bahia

O técnico Enderson Moreira deixou a serenidade habitual das suas entrevistas coletivas ao comentar o empate em 2x2 do Bahia com o Grêmio, pela 28ª rodada da Série A, na noite de sábado (6), em Porto Alegre. Ele endossou o coro puxado pelo zagueiro Lucas Fonseca e criticou duramente o árbitro paranaense Rodolpho Toski.

“Eu conheço Marinho, fui treinador dele. Ele é um jogador que às vezes vê uma perna e dá uma cambalhota. Se aquele lance foi suficiente para marcar um pênalti, nós teríamos uns três pênaltis ali em cobrança de escanteio no Nilton”, reclamou Enderson, referindo-se ao lance em que o árbitro marcou pênalti cometido por Gregore no atacante gremista.

O treinador continuou com o tom crítico ao juiz. “Ele é o cara que tem que manter a ordem e é o primeiro a provocar desordem.  O árbitro não está preparado, na minha concepção, para apitar um jogo. (...) A gente vê muito árbitro olhando a camisa e o local onde está apitando”, reclamou. “Nós perdemos Nino Paraíba para o próximo jogo, que tomou o terceiro cartão amarelo num lance em que Élber sofreu uma falta por trás do Kannemann e ele não deu”.

Com 31 pontos, o Bahia está em 14º lugar no Brasileirão. “Hoje fica o gosto amargo da gente não ter conquistado os três pontos. Antes do jogo, um ponto seria extremamente gratificante. Se ele não erra na expulsão e no pênalti...”, disse Enderson.

O tricolor volta a campo no próximo sábado (13), às 21h, contra o Paraná. O jogo será em Pituaçu porque o gramado da Fonte Nova está sendo trocado.