Mulher de Domingos Montagner relata dor ao lembrar da morte de ator

Luciana Lima disse que tem contado com a ajuda dos filhos para superar a morte do marido

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  • Redação iBahia

Publicado em 30 de março de 2017 às 05:56

- Atualizado há um ano

Seis meses depois da tragédia que mudou completamente sua vida, Luciana Lima se abriu pela primeira vez. A viúva do ator Domingos Montagner, que morreu afogado no Rio São Francisco, em Sergipe, contou à revista 'Marie Claire' como recebeu a notícia da morte do marido e afirmou que os filhos Leo, de 13 anos, Antonio, de 10, e Dante, de 6, a ajudam a superar a dor."Não acompanhei as redes sociais, onde o desaparecimento era assunto desde as 14h. Quando deu umas 15h, o empresário dele me ligou, eu estava no galpão. Senti um tom preocupado em sua voz. Aí começou o processo. Liguei para a escola dos meus filhos, pedi que saíssem mais cedo para evitar que deparassem com o burburinho. O mais velho estava em casa", disse ela, que evitou que os filhos fossem informados sobre a morte do pai pela internet.Mulher de Domingos Montagner lembra dor da notícia e fala de reconstrução"Assim que cheguei, disse a ele o que estava acontecendo, e ele respondeu: 'Não vai acontecer nada, meu pai sabe nadar e não pode ir contra a correnteza. Vai se deixar levar, alguém vai encontrá-lo'. Concordei e pedi para não entrar em redes sociais. Perto das 18h, chegaram os pequenininhos – muitos amigos nossos já estavam ali conosco. Expliquei o que acontecia. O do meio começou a chorar, depois o menor. Mônica Albuquerque, diretora de produção da Globo, ligou pouco depois e disse: 'Lu'. Nesse 'Lu', eu senti. 'Você não tem uma boa notícia para mim?', perguntei. Ela disse que não", lembrou.Luciana disse à publicação que ainda tem tentado se readaptar e, para isso, conta com a ajuda dos filhos: "é um exercício. Estamos ressignificando os lugares que frequentávamos com ele, alimentamos memórias. Mas as crianças assimilam a perda de outra maneira: o agora é mais importante do que o amanhã. Diariamente. É o imediatismo deles que me sustenta. Estamos aprendendo a viver nessa configuração de família".

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