Mulher de Eduardo Cunha é hostilizada no Farol da Barra e vai à delegacia

Cláudia Cruz foi chamada de ‘golpista’ por uma mulher e registrou queixa

  • Foto do(a) author(a) Yasmin Garrido
  • Yasmin Garrido

Publicado em 15 de outubro de 2018 às 19:11

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Leitor CORREIO

Cláudia Cruz chega com a mãe, Neide, à delegacia da Barra para prestar queixa (Foto: Leitor CORREIO) Mulher do ex-deputado federal Eduardo Cunha (MDB-RJ), que está preso, a jornalista Cláudia Cruz foi recebida aos gritos de “golpista” e “esposa de golpista” na tarde desta segunda-feira (15), quando passeava pelo Farol da Barra, em Salvador.

Ofendida, Cláudia pediu ajuda a policiais militares que estavam no local. Eles a encaminharam junto com a agressora, de identidade não revelada, à 14ª Delegacia (Barra), na Rua César Zama.

[[publicidade]]

De acordo com a delegada Carmen Dolores, a ocorrência foi registrada em forma de Termo Circunstanciado (TCO), utilizado para crimes de menor potencial ofensivo, às 15h, quando as duas chegaram à delegacia. Os ataques ocorreram meia hora antes.

Ainda segundo a delegada, Cláudia estava acompanhada da mãe, Neide Cordeiro Cruz. Jornalista registrou termo circunstanciado contra uma mulher que a insultou na frente do Farol da Barra (Foto: Leitor CORREIO) Condenação Cláudia Cruz foi condenada pelo crime de evasão de divisas em processo da Operação Lava Jato, em julho deste ano, no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), em Porto Alegre. A ex-apresentadora da TV Globo recebeu a pena de 2 anos e 6 meses.

Segundo decidiu a 8ª turma do TRF4, Cláudia cometeu o crime no momento em que manteve em contas no exterior dinheiro não declarado. 

Os desembargadores determinaram que o cumprimento da pena seria em regime aberto, com o cumprimento de uma pena restritiva de direitos. Ainda cabe recurso nas instâncias superiores, tanto no STJ quanto no STF.

Já o marido dela, Eduardo Cunha, ex-deputado e ex-presidente da Câmara Federal, está preso desde outubro de 2016 no Complexo Médico Penal de Pinhais, na região metropolitana de Curitiba (PR), onde cumpre pena de 14 anos e seis meses pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e evasão de divisas.

*Com supervisão do editor João Galdea.