Mulher que sobreviveu a acidente em frente ao TCA segue em estado grave

Rita de Cássia Santana está em UTI no HGE desde terça; polícia investiga caso

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  • Da Redação

Publicado em 6 de dezembro de 2018 às 22:30

- Atualizado há um ano

Carla Beatriz, que morreu no acidente, com a mãe, Rita de Cássia, que está na UTI (Foto: Reprodução) ‘Ainda continua grave’. Em poucas palavras, a técnica de enfermagem Marcela Santana comentou o estado de sua mãe, Rita de Cássia Santana, 56 anos, cuidadora de idosos que sofreu um acidente grave na última terça-feira (4) enquanto acompanhava sua filha, Carla Beatriz Santana, no ponto de ônibus que fica em frente ao Teatro Castro Alves (TCA), no Campo Grande. 

Carla Beatriz morreu no mesmo dia, a caminho do HGE. O sepultamento da vítima, que tinha 37 anos e trabalhava como atendente de telemarketing, aconteceu no Cemitério Campo Santo durante a tarde desta quinta-feira (6). Carla deixou uma filha de 19 anos, que trabalhava junto à mãe na mesma empresa.

Através da assessoria de comunicação, a Polícia Civil informou que continua investigando o caso e ouvindo todas as partes envolvidas no acidente. Em nota, o órgão afirmou que foram solicitadas imagens de câmeras de vigilância e perícia no local do acidente. Homem limpa área próxima a ponto de ônibus onde ocorreu tragédia (Foto: Marina Silva/CORREIO) Relembre o caso Uma motorista perdeu o controle do carro que dirigia e invadiu o ponto de ônibus em frente ao Teatro Castro Alves (TCA), no Campo Grande, na tarde desta terça-feira (4), matando uma mulher e ferindo outra - as vítimas são filha e mãe. De acordo com primeiras informações, o carro é um Fiat Toro que vinha na Rua Leovigildo Filgueiras, no Garcia, e se envolveu em uma batida com um ônibus que vinha da Rua João das Botas, no Canela. Após o choque, o carro acabou sendo lançado sobre a calçada.

A condutora foi ouvida pela Polícia Civil no dia do acidente. Além dela, que não teve o nome divulgado, motorista e cobrador do coletivo também prestaram depoimento à tarde do mesmo dia, na 1ª Delegacia (Barris). Todos os envolvidos foram ouvidos e liberados. A família prestou depoimento à delegada Rogéria Araújo na última quarta-feira.

De acordo com os registros da Superintendência de Trânsito do Salvador (Transalvador), o Fiat Toro, com placa PKO-8594, que vinha da Rua Leovigildo Filgueiras [entrada do Garcia] e um ônibus, que havia saído do Canela, se envolveram no acidente em frente à parada de ônibus que fica em frente ao Teatro Castro Alves (TCA).

No local, testemunhas afirmaram ao CORREIO que após bater no ônibus, o carro foi lançado na calçada. Equipes do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e do Corpo de Bombeiros prestaram socorro às vítimas.

O mototaxista Everaldo Almeida, 56, contou que era por volta de 12h30 quando o acidente aconteceu. Ele estava próximo ao local e ouviu o barulho do impacto entre o ônibus e o carro de passeio. "Ele [carro] bateu na lateral, na verdade no para-choque do ônibus. Depois subiu o canteiro", relembrou.

A motorista perdeu o controle com a batida e subiu na calçada. No caminho, colidiu e derrubou uma placa que informava itinerário das linhas no local, e depois atropelou as duas mulheres.

"Faltou pouco para não ser pior. A placa segurou um pouco a velocidade do veículo e muita gente saiu correndo", acrescenta, lembrando que o ponto de ônibus estava lotado de pedestres.

O ônibus envolvido no acidente fazia a linha Engenho Velho da Federação/Nazaré. "O motorista ficou assustado, mas agora está bem. O carro atingiu a lateral do parachoque do ônibus e depois perdeu o controle", contou o supervisor operacional da concessionária Salvador Norte, Francisco Montes, acrescentando que embora o veículo estivesse cheio, nenhum passageiro ficou ferido.