Mulheres: só nos conhecendo, podemos ficar juntas! Vem cá conhecer esses mulherões!

Por Flavia Azevedo

  • Foto do(a) author(a) Flavia Azevedo
  • Flavia Azevedo

Publicado em 8 de junho de 2018 às 09:36

- Atualizado há um ano

. Crédito: .

CARÃO DA SEMANA - O carão tá ‘in natura’ e sem filtro, deitado na cama elástica. Hoje, vai só um lembrete: na verdade, se quiser, massa. Mas a gente não precisa se maquiar.

Bárbara Barbará não é nome artístico. Foi a mãe dela que escolheu assim e a carioca já nasceu artista. Tanto, que migrou para a Bahia e estreou, mesmo, foi por aqui, onde vive há mais de 30 anos. É formada em Dança. Atua como bailarina e assistente de coreografia em alguns dos principais grupos de Salvador. Além disso, dá aulas de Pilates e Gyrotonic. Há 4 anos, trabalha com o grupo Teatro NU e, neste ano, concorre ao Prêmio Braskem, com duas produções. No próximo fim de semana, ela dança nos concertos do projeto Brasil Orquestral. Nos dias 15 e 16, às 20h, e no dia 17, às 19h, a bailarina encontra a música do Quinteto da Paraíba.

Alessandra Flores  foi criada em Curitiba, mas é baiana da gema e escolheu viver por aqui. Isso, depois de rodar o mundo na formação da ‘multiartista’ que passou a ser. Entre muitas coisas, já trabalhou criando cortejos de bonecos gigantes, com a companhia londrina Rise Phoenix, na Índia e em regiões de pós-guerra como Kosovo, Bósnia e Croácia. Daí, nunca mais parou de construir criaturas imensas de vime e papel. Agora, faz isso em comunidades da Bahia. Com o @lugardegigantes, produz bonecões de até quatro metros, coletivamente e inspirados nas histórias de pessoas e comunidades. Duas edições do projeto já aconteceram em Salvador e no Recôncavo. Outras vêm por aí.

Nanna Pretto foi moleca nas praias da Ilha de Itaparica e descobriu a Europa ainda bem novinha. Com a separação dos pais vanguardas, viveu em ‘guarda alternada’ quando ninguém falava disso. Faz tempo, mudou pra São Paulo onde estudou, trabalhou, escreveu um livro, casou com Jarbas e teve os dois filhos. É jornalista e minoria numa casa cheia de testosterona. Insiste em criar plantinhas sendo que mantê-las vivas é o maior desafio. Gosta de correr, de vinhos e de curtir os momentos ‘além maternidade’, quando consegue equilibrar os pratinhos. Atualmente, além do trampo no mundo corporativo, escreve textos muito legais no blog www.dicademae.com e é colunista da revista Pais & Filhos.

Márcia Costa  nasceu em Jacobina, estudou Direito e fez carreira jurídica. Publicou um livro, diversos artigos e tem doutorado pela Universidade de Roma - Tour Vergata. Mas sempre foi apaixonada por fotografia e tem carinho especial por registrar as festas profanas e religiosas de Salvador. Também aves brasileiras e, por elas, já viajou todo o Sul da Bahia, a Chapada Diamantina, Canudos, Ceará, Pernambuco, Tocantins, Pantanal e Amazônia. O resultado está num livro, que pretende lançar ainda em 2018, mas você pode, ainda hoje, ver uma parte disso. Das 9h às 17h, está aberta a exposição  Pantanal , Reino de Leveza e Fragilidade, na sede do TJBA, no Centro Administrativo da Bahia.

Mulherão - Nil Pereira   vem de uma prole de 10 filhos. Aquelas famílias imensas, a infância gostosa do interior da Bahia. Em Ilhéus, tinha banho de mar, andar de cavalo nas fazendas e a antiga traquinagem de roubar o carro do pai pra passear ‘cazamigas’. Nessa época, aprendeu a fazer a coxinha que ficou famosa. Essa que até hoje é sucesso, agora na charmosa pousada A Capela, em Arembepe. Esta, um sonho antigo dividido com a sócia, Claudia Giudice. Uma rotina pacata para quem, durante muitos anos, produziu, junto com a promoter Licia Fabio, “as melhores festas da Bahia”. É ela quem diz e poucos vão discordar. Principalmente, quem lembra desse mulherão (e nunca importou o fato de ser baixinha), cheia de marra, trabalhando duro nas madrugadas do camarote de Daniela Mercury, em inesquecíveis Carnavais. “Minha vida é muito boa!”, ela comemora. Sempre foi, parece. E sempre será!