Musical sobre Silvio Santos poderá captar R$ 10 milhões pela Lei Rouanet

Peça ainda está na fase de pré-produção 

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  • Da Redação

Publicado em 25 de novembro de 2018 às 20:23

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: SBT/Divulgação

Foto: SBT/Divulgação O musical “Silvio Santos Vem Aí”, produzido pela Paris Filmes, foi autorizado a captar R$ 10 milhões via Lei Rouanet, que permite a patrocinadores descontarem de seu Imposto de Renda os valores destinados a projetos culturais. As informações são do jornal Folha de S.Paulo.

Segundo a publicação, o espetáculo será encenado em São Paulo e vai contar a história de Senor Abravanel, nome de batismo do carioca que era muito pobre na infância e se tornou um dos homens mais ricos e poderosos do país, dono do canal de televisão SBT.

O espetáculo ainda não tem previsão de estreia, mas a fase de pré-produção deve levar ao menos quatro meses.

O diretor da peça será Zé Henrique de Paula, com direção musical de Fernanda Maia. Os dois são parceiros no Teatro do Núcleo Experimental, inaugurado em 2012 em São Paulo. O texto será de Emilio Boechat e Marilia Toledo.

A narrativa será baseada no livro "Silvio Santos - A Biografia", de Marcia Batista e Anna Medeiros, que cederam os direitos à Paris Filmes em 25 de outubro deste ano. Será a primeira empreitada na distribuidora de filmes na área de musicais.

O projeto prevê 66 mil ingressos para a temporada, inicialmente de quatro meses.

Personalidades lançadas pelo Programa Silvio Santos como Elke Maravilha, Pedro de Lara, Aracy de Almeida e Lombardi serão retratadas no musical.

Quadros televisivos conhecidos também: Porta da Esperança, Qual É a Música, Domingo no Parque e Show de Calouros. Nascido na Lapa e o primeiro de seis filhos, Silvio Santos decidiu trabalhar como camelô no centro do Rio aos 14 anos, para ajudar a família.

Os Abravanel enfrentavam dificuldades financeiras depois de o pai, viciado em jogo, perder a loja que tinha na praça Mauá.

Seu carisma, o talento para se comunicar e a voz peculiar levaram, então, um fiscal da prefeitura a indicá-lo para um amigo que trabalhava na Rádio Guanabara.

A produção passará por boa parte da vida do apresentador: locutor de rádio, criador de uma rádio na barca que fazia a travessia Rio-Niterói, maior vendedor de bebidas da companhia Antarctica na capital fluminense, fundador de um circo que viajava pelo país.

Quando as vendas dos carnês do Baú da Felicidade explodem, ele decide expandir seus negócios e migra para a TV.