Mutirão contra o Aedes chega aos bairros Bom Juá e Fazenda Grande do Retiro

Parceria entre Secretaria Municipal da Saúde e Limpurb já inspecionou 2,6 mil depósitos este ano

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  • Raquel Saraiva

Publicado em 12 de dezembro de 2017 às 03:05

- Atualizado há um ano

. Crédito: Foto: Marina Silva/CORREIO

O mutirão de combate ao mosquito transmissor da dengue, zika e chikugunya chega ao bairro do Bom Juá nesta terça-feira (12), das 8h às 15h. O ponto de encontro será no final de linha do bairro. Posteriormente, a ação segue para o bairro de Fazenda Grande do Retiro. A mobilização é fruto de parceria entre a Limpurb e o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), da Secretaria Municipal da Saúde (SMS).

Salvador está em estado de alerta para surto do mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya - a cada 100 residências, 2,3 têm focos do mosquito Aedes aegypti.

Durante a mobilização, são promovidas visitas casa a casa, além de trabalhos de manejo ambiental, limpeza de canteiros e remoção de lixo que possa se tornar criadouro. “A gente não olha só a quantidade de mosquito que tem nos bairros, mas a quantidade de depósito de água também - sabemos que o lixo acumulado se torna reservatório de água. O último Liraa (Levantamento Rápido do Índice de Infestação de Aedes aegypti) sinalizou que nesses bairros tem muito lixo”, explica a subgerente de Arboviroses do CCZ, Isolina Miguez.

Os moradores da Rua Dr. Pedro Araújo e imediações deverão descartar entulhos e materiais inservíveis para colaborar com o mutirão, colocando o material em frente às casas para recolhimento. “Esse período do ano oferece a melhor condição para o mosquito se proliferar. Esse ano continua chovendo muito, e com a chegada do verão é tudo que eles querem: umidade e calor”, explica Isolina Miguez.

As ações de combate ao Aedes aegypti continuam sendo intensificadas nos 12 Distritos Sanitários da capital pela SMS. Desde que os mutirões foram retomados, 1.160 imóveis foram visitados pelos agentes. Nos distritos de Cabula/Beiru, Subúrbio e Itapagipe, 2,6 mil depósitos foram inspecionados. Os profissionais recolheram pouco mais de 234 toneladas de lixo, resíduos de entulho e material inservível, e trataram 700 focos do inseto transmissor.