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Por Marília Moreira
Da Redação
Publicado em 29 de maio de 2018 às 05:00
- Atualizado há um ano
Paguei pra ver meu tanque cheio pela primeira vez na vida - e, infelizmente, o pagar vai muito além de uma força de expressão. Com a gasolina comum a R$ 4,55, preço que paguei antes de abastecer o carro pela última vez, há duas semanas. Até agradeci por não ter sido dessa vez a pagar o olho da cara num litro de combustível, já que é nessas horas do farinha pouca meu pirão primeiro que a gente costuma pagar dobrado pela farinha.
Depois de me valer de caronas, Uber e transporte público nesses últimos dias, decidi enfrentar meia hora de fila no posto (e olha que tinha jurado a mim mesma que não seria mais uma na estatística "classe-média problems"), sentenciei ao frentista: "pode encher". Foto: Marília Moreira/CORREIO Já que estava lá, vamos nessa! mas, como disse, essa foi a primeira vez que fiz isso na vida. Costumo pagar o suficiente para o consumo de uma semana e voltar ao posto com essa mesma frequência.
O costume tem uma razão maior de ser: medo de ser tomada de assalto e levarem meu carrinho velho com o tanque cheio, dando possibilidade de os gatunos correrem léguas sem muita dificuldade - e agora estão até roubando a gasolina direto do tanque...
Sigo com medo, mas vida que segue - com ou sem gasolina!