Nem tudo é Petrobras na atual crise dos combustíveis; fardo dever ser dividido

Por Donaldson Gomes

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  • Da Redação

Publicado em 28 de maio de 2018 às 05:00

- Atualizado há um ano

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Principal alvo de caminhoneiros, motoristas em geral e até de muitos passageiros, a Petrobras carrega um fardo que deveria ser dividido. Não é a única culpada pelo preço dos combustíveis no país. Talvez não seja nem a maior. Mudou sua política de preços? Sim. Seguindo a lógica empresarial, deixou de bancar as oscilações no preço do petróleo, sua grande matéria-prima, e passou a repassa-las aos seus produtos. Talvez fosse o caso de se questionar o custo que a empresa, responsável por 13% do PIB nacional, teria se não fizesse isso. Mas no ano passado, para estancar sua própria crise, o governo mexeu na tributação dos combustíveis. Hoje, a gasolina, o mais comum deles, tem nos impostos, taxas e contribuições federais e estaduais 44% de seu custo final. As refinarias (Petrobras, principalmente) ficam com 29% do bolo. Os governos estaduais já avisaram que não cogitam abrir mão do ICMS. E, para finalizar, ainda há o intrigante caso dos postos, que atuam livremente, seguindo a lógica de mercado, mas que invariavelmente, esteja o preço lá embaixo ou lá em cima, cobram pelos seus produtos preços sempre muito parecidos. A contatação tem base no levantamento semanal de preços divulgado pela Agência Nacional de Petróleo Gás e Biocombustíveis. No último mês, a diferença média entre os maiores preços e os menores praticados nos postos da capital baiana não passou de R$ 0,26. Em algumas semanas, a diferença a R$ 0,03. 

Acordo engatilhado O impasse entre os caminhoneiros autônomos que movimentam as cargas do Porto de Salvador está prestes a ser encerrado. Os trabalhadores, que desde o dia 14 estão bloqueando o acesso ao porto (antes do movimento nacional), entraram em consenso com as transportadoras a respeito do valor dos fretes. A normalização da situação agora depende apenas do cenário nacional. 

Bravo na Bahia Farm  Um crescimento em torno de 20% no volume de vendas é o que projeta a Bravo Caminhões e Ônibus, representante da Volkswagen (MAN Latin America) na Bahia, na Bahia Farm Show deste. O evento acontece de amanhã até domingo em Luís Eduardo Magalhães, no Oeste do estado, e é a maior feira do agronegócio do Norte/Nordeste do Brasil. O foco da Bravo será nos novos produtos que estão chegando ao mercado, como os da linha Constellation Robust e os da Nova Linha Delivery. “Somente com os Novos Delivery, projetamos um aumento acima de 10% nas vendas do ano”, destaca Marcelo Cruz, gerente geral de Vendas da Bravo.

Experiência do cliente Estudos realizados pelos institutos TUTELA Technologies, Ookla SpeedTest e OpenSignal apontam que os clientes TIM são os que mais utilizam a rede de quarta geração. O número de usuários da tecnologia 4G da operadora manteve o ritmo acelerado de crescimento e chegou a 29,5 milhões no primeiro trimestre desse ano, alta de 50% em relação ao mesmo período do ano anterior. O trabalho da empresa focado na experiência do cliente é igualmente refletido na Pesquisa de Satisfação e Qualidade Percebida divulgada pela Anatel, que mostra a evolução da TIM em todos os indicadores. Além disso, os números do SpeedTest (medidos pela Ookla) também apontam melhorias em dados de qualidade de rede.