Nilton destaca mística em primeiro gol com a camisa do Bahia

Volante marcou de cabeça no Ba-Vi e, suspenso, lamenta não poder enfrentar primo que joga no Ceará

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  • Gabriel Rodrigues

Publicado em 12 de novembro de 2018 às 16:38

- Atualizado há um ano

. Crédito: Felipe Oliveira/EC Bahia
Nilton marcou seu primeiro gol pelo Bahia no Ba-Vi por Felipe Oliveira / EC Bahia

O primeiro gol de Nilton com a camisa do Bahia aconteceu em um momento especial para o volante. Além de decretar a primeira igualdade tricolor no placar contra o Vitória, no clássico disputado no Barradão e que terminou empatado em 2x2, o tento teve um sentido místico para o jogador.

É que Nilton balançou as redes no dia em que completou a 19ª partida pelo Esquadrão. O número que carrega na camisa é tão marcante na vida do jogador que ele não acredita que seja apenas coincidência.

“O 19 é a data que a minha filha nasceu, o número da minha residência fixa, o dia que eu conheci a minha esposa, é também a data do aniversário dela. O meu filho iria nascer no dia 19, mas ele quis acelerar um pouquinho e acabou vindo dia 16. Tem tanta coisa que eu acho que não é coincidência, é para acontecer mesmo”, explica Nilton, que também carrega o número tatuado no braço esquerdo.

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“Lá no Vasco, Carlos Alberto usava a 19, mas ele saiu e falei: 'ninguém mexe'. Ele acabou voltando depois, mas eu disse que ia sair no braço, mas não ia dar a 19. No próprio Cruzeiro também, com a chegada do Júlio Baptista. Eu disse a ele que ‘aqui não, o galático sou eu com a 19’, ele respeitou. Aqui foi uma coisa que eu pedi ao Diego Cerri, uma coisa que eu precisava”, continuou o volante, lembrando de outros clubes por onde na carreira.

O número 19 é tão especial para Nilton que ele vai demorar um pouco mais para pular para a partida 20. O volante recebeu o terceiro cartão amarelo e está suspenso do duelo contra o Ceará, quarta-feira (14), às 20h (horário da Bahia), na Fonte Nova.

O jogador lamentou a ausência na partida e também a possibilidade de travar um duelo particular em família com o também volante Edinho, seu primo, e que atualmente defende a equipe cearense.  

“Eu até liguei para o meu primo, o Edinho, falei que não ia poder duelar com ele. No primeiro (turno), eu estava e ele não, agora ele vai estar e eu não. Mas vou ficar na torcida acompanhando e vibrando para os meus companheiros conseguirem um triunfo que vai ser muito importante nessa sequência”, disse Nilton.

A cinco rodadas do fim do Brasileirão, o Bahia está em 11º lugar, com 41 pontos. O Ceará tem 38, em 14º.