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Conheça a plataforma Varejo Virtual e confira também algumas dicas para impulsionar seu negócio na internet
Priscila Natividade
Publicado em 12 de agosto de 2019 às 07:00
- Atualizado há um ano
O lançamento da loja virtual do Ateliê Casalinda, no início do mês, atingiu um público que a criadora da marca baiana, Kívia Souza, não esperava em menos de 15 dias. “O alcance das publicações nas redes sociais mais que triplicou. A maior parte das pessoas que acessa o perfil da minha loja virtual no Instagram é de São Paulo. Salvador está em segundo lugar e Rio de Janeiro em terceiro”.
A primeira venda na loja online foi para o interior do Paraná. “O cliente escolhe, paga e recebe. Era isso que eu precisava. Estou super empolgada com o que vem pela frente. Acho que a tendência é crescer. Já tenho retorno positivo dos clientes que compraram e já receberam”, completa a empresária.
Pois é, pequenos negócios como o de Kívia não precisam estar instalados em um ambiente físico para terem contato direto com seus consumidores. Mas eles precisam estar em algum lugar, e se tiverem no ambiente digital podem ter um alcance maior e com menor custo.
A fim de melhorar resultados e impulsionar vendas dos pequenos, o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-BA) acaba de lançar a plataforma Varejo Digital, voltada para ajudar os empreendedores a se inserirem no mundo virtual.
“A nova plataforma oferece soluções em aceleração digital, mídias sociais, loja física inteligente, tour virtual e e-commerce", explica o coordenador de Comércio e Serviços do Sebrae Bahia, Ítalo Guanaes. "O principal ganho, além da expansão de atuação da empresa para a área digital, é o subsídio de 70% do custo total em cada projeto contratado”, complementa o coordenador.
No site www.sebraevarejodigital.com.br, a empresa vai poder fazer um diagnóstico do negócio no ambiente virtual e ter acesso a mentorias e soluções do Sebrae. Para o presidente em exercício da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (Fecomércio-BA), Kelsor Fernandes, a digitalização do varejo deve ser um agregador. “É do entendimento do empresário que esse é um movimento irreversível. Ele precisa atender o publico, mesmo com a loja física fechada. As pessoas querem rapidez e largo alcance”.
Balcão virtual Foi o que Kívia fez: estudou público, mercado e a melhor forma de inserir sua marca no varejo digital. “Ter uma marca slow fashion e vender na internet é um desafio. Eu já tinha minha marca estabelecida e produtos em estoque, só faltava a loja. Pesquisando e lendo muito sobre e-commerce eu pude aprender a usar ferramentas que nem sabia que existiam”.
Vender pela internet demanda atenção desde o cadastro do produto até o pós-venda, como acrescenta a microempresária. “Estar num ambiente virtual me mostra para o mundo. Afinal, quem não é visto não é lembrado. A principal vantagem tem sido a aproximação com os clientes e as novas oportunidades de negócio, tanto para fechar venda, quanto para a imagem da marca”, avalia.
Na mesma plataforma lançada pelo Sebrae, também está disponível para download um e-book, que explica mais sobre o assunto e os novos desafios do setor varejista na era digital.
E o coordenador de Comércio e Serviços da entidade, Ítalo Guanaes, acrescenta: “As empresas precisam entender como seu público-alvo usa canais e ferramentas digitais para buscar informações e realizar compras. É necessário repensar a loja física, transformando-a não só num espaço de venda, mas também um espaço de soluções”, diz.
PARA DIGITALIZAR O SEU NEGÓCIO
Engajamento O cliente quer a oferta de uma experiência que possa ser compartilhada e participativa. Por isso, apostar no engajamento por meio de ferramentas como as mídias sociais é de fundamental importância para conquistar o consumidor e fechar negócio.
Interação Busque por uma experiência que aproxime o consumidor da marca. isso facilita muito a decisão de compra. Então, vale a pena se dedicar na interação com os consumidores, seja para atrair ou reter compradores.
Soluções personalizadas Ouça mais os consumidores e entenda melhor as suas necessidades. O cliente está mais exigente e durante a compra ele não olha só o produto, mas, principalmente o valor agregado ao item que estácomprando.