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Ivan Dias Marques
Publicado em 25 de maio de 2018 às 05:00
- Atualizado há um ano
Se alguém ainda tem a mínima esperança na continuidade da parceria entre Universo e Vitória, não sou eu. Infelizmente, joguei a toalha faz tempo. Ainda que a relação entre o time e a torcida tenha tido grandes - e históricos - momentos, para mim, nunca senti segurança no Leão em abraçar realmente o projeto. Pode ser apenas uma impressão minha, mas a equipe me pareceu sempre mais uma estratégia de alavancar marketing da marca em termos nacionais do que um investimento em si no basquete, no crescimento de um público simpatizante/associado ao Leão e na afirmação territorial do clube no bairro de Cajazeiras. As estratégias de marketing até cresceram após a bela campanha no NBB do ano passado, mas não deu tempo nem pra amadurecer o gosto do torcedor pelo esporte. O estande um tanto escondido no ginásio, a dificuldade na gama de produtos relacionados ao basquete, a falta de um tratamento dos jogadores como atletas - de fato - do clube, entre outros problemas. A consequência dessa ‘escanteização’ era o tratamento ao time, como se o Vitória estivesse sempre ‘fazendo um favor’ à equipe de basquete. Bastou uma crise financeira no clube e nem a concentração os atletas podiam mais utilizar. A dívida de R$ 280 mil parece grande aos olhos particulares, mas para um clube do tamanho do Leão, é irrisória. A questão é que tapar o buraco mensalmente teve um peso para a Universo, com um orçamento bem menor e num setor que já conta com um índice bem impactante de inadimplência. Além disso, ao contrário dos atletas de futebol de um clube como o Vitória, os jogadores de basquete não contam com salários tão altos para poderem criar uma ‘gordura’. Se os vencimentos atrasam, o impacto é quase imediato. Assim, a sensação, para quem ama o basquete, é de frustração com o fim da parceria, de um amor bom, mas que não resistiu à primeira DR.
Canoagem O Brasil é a Bahia, e vice-versa, literalmente, hoje na abertura das competições de canoagem velocidade da 2ª Etapa da Copa do Mundo, em Duisburg, na Alemanha. Todos os representantes brasileiros são baianos: Isaquias Queiroz, Erlon Souza, Jacky Goodman e Maico dos Santos. Isaquias compete no C1 500m e C1 1000m, Jacky estará nessas duas e também no C1 200m e C1 5000m. Erlon e Maico fazem dupla no C2 200m, C2 500m e C2 1000m. A primeira bateria com presença baiana será do C2 500m, a partir das 8h30. Os melhores do mundo, como o fenômeno alemão Sebastian Brendel, estarão lá. A competição é parte importante da preparação para o Mundial, que acontece em agosto, em Portugal.Vôlei de praia Dança das cadeiras (louca) no vôlei de praia brasileiro masculino. Nossas duas principais duplas, os campeões olímpicos Alison e Bruno Schmidt e os mundiais Evandro e André Stein, se separaram. Alison e Bruno não vinham num bom ano, mas Evandro e André chegaram a ficar com o vice em Huntington Beach, tradicional etapa do Circuito Mundial. Alison se juntou com André, Bruno Schmidt voltou com o antigo parceiro Pedro Solberg e Evandro jogará com Vitor Felipe.
*Ivan Dias Marques é subeditor do Esporte e escreve às sextas-feiras