O fortalecimento dos pontos corridos e a 'nova' Série A em 2019

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  • Ivan Dias Marques

Publicado em 2 de dezembro de 2018 às 05:00

- Atualizado há um ano

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O Campeonato Brasileiro chega à última rodada com nove do seus 10 jogos valendo alguma coisa. A única partida que não tem absolutamente nada em disputa é Paraná x Internacional. O clube paranaense já está rebaixado e os gaúchos têm o 3º lugar garantido.  Nas outras, incluindo Bahia x Cruzeiro, ao menos algum valor proporcional à posição do clube na tabela pode ser ganho ou perdido. A diferença para o tricolor, se 11º ou 12º colocado, é de pouco menos de R$ 160 mil. Para a Raposa, se 8ª ou 9ª, de R$ 266 mil. Pouco, é verdade, se comparado ao orçamento mensal das equipes. Em outros oito jogos, algo importante era ou será disputado, o que fortalece a fórmula de pontos corridos. São sete campeões diferentes em 16 edições da Série A em que aquele que termina em primeiro ao final das rodadas levanta a taça. Mais do que isso, o sistema obrigou os clubes a melhorarem suas gestões. Num campeonato em que os efeitos temporários ou particulares dos mata-mata (um momento mais favorável de uma equipe ou uma expulsão num jogo) possuem um peso reduzido, é necessário se planejar com qualidade se a ideia é ser campeão.  Ainda assim, a questão financeira segue sendo a maior ameaça os pontos corridos. Com tanta discrepância entre os clubes que ganham mais e os que ganham menos, o sistema que privilegia a ‘surpresa’ sempre será uma pulga atrás da orelha dos dirigentes, já que a opinião dos torcedores dos clubes que jamais ganharam um campeonato no sistema atual são uma forma de pressão. A partir do ano que vem começa uma nova era no Brasileirão, com um sistema de distribuição diferente na venda dos direitos de televisão aberta por parte da Rede Globo, entrando na conta o posicionamento dos times na tabela e também a audiência no ano anterior, além de uma parcela fixa e igual pra todos os clubes. A tendência, a médio prazo, é que se crie um equilíbrio maior entre as equipes que, seguidamente, estejam na Série A. A partir daí, quem fará a diferença serão os valores arrecadados pelo próprio clube, com marketing, patrocínio e outras receitas. O planejamento, então, será de papel ainda mais importante para quem quiser terminar o ano com os cofres abastecidos. 

Basquete A seleção brasileira masculina de basquete tem a chance na segunda-feira (3) de carimbar seu passaporte para o Mundial da China-2019 sem precisar sofrer. Uma vitória contra o Canadá e o time estará na principal competição antes dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020. Após os desmandos e todo dinheiro desviado na CBB, a gestão de Guy Peixoto pegou um rabo de foguete e tem conseguido, ao menos, honrar compromissos. A seleção masculina ficou fora do Pan-Americano de Lima-2019, o que já foi um grande ‘feito’, então, se classificar para a China dará tranquilidade para Alexandar Petrovic, técnico croata do Brasil. A seleção vai encontrar um Canadá bem diferente daquele que a derrotou em setembro. Os cinco atletas canadenses da NBA que atuaram naquele jogo estão fora da partida, já que a temporada da liga americana já começou. O Brasil também possui desfalques, mas com um menor impacto na equipe. Somos favoritos. 

*Ivan Dias Marques é subeditor e escreve aos domingos