'O mais difícil foi manter o otimismo', produtora conta como se preparou para retornar ao mercado

A produtora Daisy Rose Silva relata a sua experiência de tentativa de recolocação no mercado de trabalho

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  • Priscila Natividade

Publicado em 22 de maio de 2017 às 04:01

- Atualizado há um ano

A produtora Daisy Rose Silva relata a sua experiência de tentativa de recolocação no mercado de trabalho (Foto: Almiro Lopes/CORREIO)Comecei a trabalhar com 13 anos, mas meus pais sempre deixaram claro que o estudo era o mais importante. Segui estudando e trabalhando, sempre procurando me especializar cada vez mais. Quando o desemprego bateu na minha porta, há cerca de dois anos, a primeira coisa que fiz foi buscar informações sobre cursos para voltar o mais rápido possível ao mercado. Só que a área de eventos, na qual trabalhava, não estava contratando ninguém. Resolvi mudar completamente meu rumo e comecei a me especializar em Administração. Até buscar uma nova qualificação demorou um pouco, mas agora já estou participando de processos seletivos. Fiz curso de rotinas administrativas e outros na área de Recursos Humanos, entre eles cálculos trabalhistas  e CLT. Nesse período, o mais difícil foi manter o otimismo. Confesso que a depressão me visitou algumas vezes. Primeiro usei a fé como antidepressivo, porém, a motivação mais forte foi o medo de perder minha independência  e o patrimônio que foi tão custoso adquirir como foi o financiamento da minha casa. Participei na última semana de um processo seletivo nesta nova área, estou apostando. O próximo passo é partir para uma graduação em Administração. A gente precisa confiar em toda a nossa  trajetória e apostar em áreas que vão conseguir sair mais rápido da crise. Tenho esperança que, dessa vez, vou deixar de fazer parte das estatísticas.

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