O time do Warriors vai ter trabalho na final da NBA

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  • Ivan Dias Marques

Publicado em 28 de maio de 2019 às 05:00

- Atualizado há um ano

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Na próxima quinta-feira, a bola vai subir para o primeiro jogo da final da NBA na temporada 2018/19. De um lado o Golden State Warriors, buscando seu quarto título nos últimos cinco anos da liga. Do outro, o Toronto Raptors, em sua primeira final da liga.

O Warriors é favorito, mas, pra mim, bem longe do que muita gente aponta. Apesar do Milwaukee Bucks ter terminado a temporada regular como o melhor time da Conferência Leste, o Raptors tinha um conjunto mais coeso, muito pela experiência de seu elenco, que ganhou o reforço do pivô Marc Gasol, adquirido em troca com o Memphis Grizzlies, no início de fevereiro.

Campeão mundial e com duas medalhas de prata pela Espanha, o mais jovem dos Gasol sempre foi um pivô de primeira linha na liga, por sua inteligência e presença no garrafão. Mais do que a força física, Marc sabe tornar um time melhor com sua presença no ataque e na defesa.

Já o Bucks, apesar de toda a volúpia de Giannis Antetokounmpo, carecia de um pouco mais de rodagem em playoffs, o que foi demonstrado na série final contra o Raptors. Nos dois últimos jogos, ficou à frente por mais de 10 pontos e viu a vantagem ruir quando o time de Toronto apertou sua defesa em momentos cruciais. O Raptors tinha Kawhi Leonard, campeão da NBA e MVP das finais de 2013/14 pelo San Antonio Spurs, enquanto Antetokounmpo não conseguiu decidir para a equipe de Milwaukee.

Contra o Raptors, o matchup do Golden State Warriors é pior. O time de Toronto tem uma defesa cuja força os atuais bicampeões não enfrentaram em nenhuma de suas séries no Oeste. 

Nas finais de 2016/17, o Warriors estava sendo trucidado em casa pelo Spurs no jogo 1 das finais, com grande atuação de Leonard, até que o ala se machucou. O time de Oakland virou aquela partida e venceu a série contra a equipe de San Antonio, se tornando campeão posteriormente.

Os cinco titulares do Raptors são grandes defensores, ao contrário do Warriors, que tem em Stephen Curry um ponto falho, ainda que o armador tenha melhorado bastante nos últimos anos. A vantagem dos atuais bicampeões é no ataque, com um repertório maior.

Mas há um ponto ainda que pode dar mais equilíbrio à série: a lesão de Kevin Durant. O ala-pivô machucou a panturrilha há 18 dias, ainda na série contra o Houston Rockets, e não há certeza se ele conseguirá voltar a atuar nos playoffs. O pivô DeMarcus Cousins, com uma lesão no quadril, tem um prognóstico melhor e já ajudaria bastante.

A favor do Warriors conta o cansaço do Raptors, que disputou dois jogos a mais nos playoffs, e a fase impressionante de Curry após a lesão de Durant, com média de quase 36 pontos por jogo. Para coroar os playoffs mais inesquecíveis dos últimos anos da NBA, nada melhor do que uma série que tem tudo para ser espetacular.

MVP Mesmo não chegando à final da NBA, a temporada de Antetokounmpo termina sensacional. O MVP da temporada regular, na minha opinião, ainda tem muito a crescer, principalmente melhorando seu arremesso de média e longa distância e seu aproveitamento nos lances livres, que tanto fizeram falta contra o Raptors.

Ivan Dias Marques é subeditor de Esporte e escreve às terças-feiras.