Orgia dentro de estádio termina em acusação de agressão, demissões e multas

Torcida fez protesto e clube da 1ª divisão da Noruega vive crise dentro e fora dos gramados

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  • Da Redação

Publicado em 4 de novembro de 2021 às 16:05

- Atualizado há um ano

. Crédito: Divulgação

Um episódio envolvendo orgia dentro das dependências do estádio do Sk Brann, da 1ª divisão da Noruega, terminou em uma investigação policial, protesto da torcida, pedidos de demissão e uma suposta agressão sexual. Tudo isso aconteceu por conta de uma festa dada por 12 jogadores do elenco após saírem de uma balada na cidade e irem ao estádio acompanhados de sete mulheres, segundo informações do jornal britânico Daily Mail.

O caso aconteceu no começo do mês de agosto e, de acordo com a imprensa local, os atos sexuais se espalharam não só pelos vestiários, mas também no próprio gramado do Brann Stadion. O jornal norueguês Bergens Tidende informou que as câmeras de segurança da arena flagraram os momentos da orgia e a festa se prolongou até às cinco da manhã do dia seguinte.

Após o episódio se tornar público, o Sk Brann se posicionou oficialmente e confirmou a existência da festa com os atletas e que as autoridades teriam feito investigações no local. A polícia foi procurada dias após ao acontecimento alegando que ela teria sido agredida sexualmente durante a orgia. A investigação inicial indiciou um jogador, que não teve a identidade revelada, mas pouco depois o caso foi encerrado por falta de provas.

Mas o primeiro jogador a revelar que participou da festa naquela noite foi o meio-campo Kristoffer Barmen, que tinha acabado de renovar o contrato por mais quatro temporadas, mas foi demitido pela direção do Sk Brann. Já o goleiro Mikkel Andersen resolveu deixar o clube por conta própria após admitir que também era um dos participantes do grupo.

Não demorou muito para que os outros dez atletas envolvidos na orgia tivessem seus nomes revelados, mas o Sk Brann entrou em um acordo com os jogadores, que receberam uma advertência escrita e foram obrigados a escrever uma carta pública pedindo desculpas pelo ocorrido. 

E foi o pedido de desculpas que forçou a polícia a retomar as investigações e descobriu que uma outra mulher que esteve presente naquela noite disse ter sido mordida por um dos atletas. Apesar de se dizer inocente, ele topou pagar uma multa de mais de 6 mil reais a ela.

O técnico do time, Erik Horneland, descreveu a festa de sexo como "nojenta" e admitiu que houve outra festa semelhante organizada pelos jogadores no início deste ano.

Como forma de protesto, a torcida do Sk Brann foi ao estádio e deixou de comemorar os gols, além de ficar por 19 minutos e oito segundos em silêncio, fazendo uma referência ao ano de fundação do clube, 1908.