Otto festeja 20 anos de Samba pra Burro e lança o grande álbum em vinil

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  • Hagamenon Brito

Publicado em 8 de outubro de 2018 às 05:00

- Atualizado há um ano

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Em outubro de 1998, o cantor pernambucano Otto, ex-percussionista das bandas Chico Science & Nação Zumbi e Mundo Livre S/A, tinha 30 anos e causou impacto na cena pop  nacional com seu primeiro álbum solo, Samba pra Burro. O cantor pernambucano Otto festeja os 20 anos de Samba pra Burro, marco da música eletrônica brasileira (Foto/Kenza Said/Divulgação) Produzido por Apollo 9 e com uma inovadora  mistura de batidas de jungle/drum’n’bass, ecos psicodélicos, samba e raízes nordestinas, o trabalho trazia um ótimo time de convidados, como Fred 04, integrantes da Nação Zumbi, Erasto Vasconcelos (irmão de Naná) e o DJ Soul Slinger, que remixou Bob, uma deliciosa parceria com Bebel Gilberto, filha do mestre João Gilberto e que faria sucesso internacional em 2000 com a bossa eletrônica do álbum Tanto Tempo.

Cinco álbuns de estúdio depois e com uma das carreiras mais interessantes da MPB moderna, Otto festeja os 20 anos de Samba pra Burro com o lançamento do álbum em vinil no próximo dia 15, numa parceria da Polysom com a Trama, com preço sugerido de R$ 99,90.

“Quando eu e Apollo 9 terminamos de gravar Samba pra Burro, ele me disse: ‘Otto, agora senta aí e espera a música brasileira’. (risos). Eu não podia esperar a música brasileira. Não queria aquela solidão do DJ e, como vinha de banda, optei por fazer um som mais acústico, conhecer músicos, ir para a estrada e investir no lado de cantor”, lembra o artista. A foto da capa original do álbum de 1998 (com Otto usando pullover verde), feita por Vavá Ribeiro, não foi encontrada nos arquivos da Trama. A fotógrafa Kenza Said, mulher de Otto, recriou a capa para a versão em vinil que chega às lojas na próxima semana Com canções envolventes, como  TV a Cabo, Café Preto, Celular de Naná (homenagem ao mestre Naná Vasconcelos, que partiu em 2016), Ciranda de Maluco e Distraída pra Morte, e uma sonoridade moderna e atemporal,  o álbum é visto por Otto, sem falsa modéstia,  como um marco da música eletrônica feita no país.

“Era genuinamente novo em tudo, um divisor de águas. Eram também as minhas primeiras músicas gravadas, minha mudança do Recife, o primeiro pro tools (de Apollo 9 e Antônio Pinto) em São Paulo, o meu primeiro show”, afirma o bem-sucedido integrante e filho do manguebeat ao mesmo tempo.

Canicule - Samba pra Burro é reverenciado também no novo show de Otto, que estreou em setembro em São Paulo e que ele - que hoje se considera um intérprete melhor, com mais técnica - deseja trazer para Salvador, onde tem um público fiel.

“É o show de Ottomatopeia (álbum de 2017), mas agora começo cantando oito músicas de Samba pra Burro, com Buguinha Dub me ajudando a tirar um som eletrônico”, explica o cantor, que já planeja novo álbum.

“Vai se chamar Canicule (termo que designa um fenômeno metereológico de temperaturas muito quentes). Já fiz 40 músicas num clima de garage band. Estou tocando tudo (risos)”, conta Otto, sempre intuitivo, inquieto e emocional.

Veja o videoclipe de Bob, que tem participações especiais de artistas como Adriana Calcanhotto e Jards Macalé...

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Tony  Bellotto narra amor de um cinquentão por uma teen em ‘Lô’  Guitarrista da banda Titãs e escritor, Tony Bellotto, 58 anos, mescla sátira social, drama e crime em seu novo livro, Lô (Cia das Letras | 200 págs.| R$ 44,90/impresso | R$ 29,90/e-book). Inspirado no clássico Lolita, de Vladimir Nabokov (1899-1977),  narra o envolvimento do cinquentão Lô, um arquiteto carioca bem-sucedido, casado e esportista, com uma garota de 15 anos, Ju, namorada do seu filho. No meio disso acontece um crime. Para quem conhece a literatura de Bellotto, como eu, dá saudade da sua melhor criação: o detetive Bellini.

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Lady Gaga e Bradley Cooper na 4ª versão de Nasce Uma Estrela Estrela pop da música, Lady Gaga é um dos grande trunfos do drama musical Nasce Uma Estrela, que estreia quinta-feira no cinemas do Brasil e é a quarta versão da história que envolve amor, dor e showbiz. Também diretor do filme, Bradley Cooper vive o experiente músico Jackson Maine, que descobre a artista desconhecida Ally (Gaga) e por ela se apaixona. Ally alcança o sucesso, mas a relação com Jackson começa a dar errado. Todas as canções são originais e foram gravadas ao vivo, dando mais autenticidade às cenas e às atuações.

Veja o trailer do filme